sábado, 24 de diciembre de 2016

O velo islámico, debater para chegar o punto de inicio. Non o velo como consentimento

    Aquí.


      E também aquí se debate longo sobre o tema.

O Medo de Magoar os Outros


Emoções

O Medo de Magoar os Outros

O medo de magoar os outros é uma invenção da nossa mente. É o pior dos dois mundos: nem tu vives em liberdade de expressão, nem os outros sabem o que te passa no coração e na cabeça acerca deles. Já pensaste que a verbalização daquilo que sentes pode ser tudo o que a outra pessoa também sente mas não é capaz de dizer? Já idealizaste que aquilo que sentes pode ser a tomada de consciência que o outro precisa para reforçar aquilo em que já acredita e mudar de comportamento? 
Faz de conta que sou feliz
Já imaginaste que a materialização daquilo que sabes a teu respeito pode ser profundamente inspirador para quem te ouça ou tenha o privilégio de te ver em ação? Quem te diz a ti que empregar as palavras certas, as palavras que carregam a tua verdade, olhos nos olhos do outro não é algo de absolutamente vantajoso para ambas as partes? Quem? E sim, ainda que possa doer um pouco. A verdade dói quase sempre. O crescimento dos dentes também, certo? E no entanto é vital, não é? Assim se passa com a mente. A evolução da mente de mentirosa para potenciadora passa pela dor, por ouvir certas verdades a nosso respeito, aceitá-las se for o caso e depois treiná-la e orientá-la na direção que pretendemos. Agora, viver na ignorância de acreditar que os outros é que estão sempre certos é que é manifestamente ridículo. Somos pessoas, dependemos de nós mas precisamos sempre dos outros e ficar calado não ajuda nada. Matas-te e fazes o outro acreditar que é dono e senhor da razão. Não dá. Não pode ser. A ti foi-te concedida a oportunidade de viver e inspirar, portanto não vamos abdicar nem de uma coisa nem de outra. Vive e inspira. Apaixona-te e passa a palavra. Respeita-te e comunica. De que adianta viver num faz de conta? Faz de conta que o amo. Faz de conta que sou feliz. Faz de conta que gosto do que faço. Faz de conta que gosto dos meus pais. Faz de conta que não sei. Faz de conta que sim. Faz de conta que não. O que é isto? Sim, o que é isto? É ingrato, é sujo, degradante e desumano. É isto que é.

Gustavo Santos, in 'A Força das Palavras' 

jueves, 22 de diciembre de 2016

TU LO QUE QUIERES ES QUE ME COMA EL TIGRE y Si no te doy BURUNDANGA


Lola Flores - Que me coma el tigre - El taxi de los conflictos 1969.

         La letra sencilla y poco profunda,  a no ser que le pongamos cara al tigre, o pensemos en el tigre del que hablaba Mao-Tse.Tung refiriéndose al imperio americano.  Si  la letra te parece floja te invito a ver  a Celia Cruz y Lola, como un rollo de Burundanga y Michidanga, y algo más de ganga, vamos  una historia que solo ellas serían capaces de cantar. 
            Caspa y antiguedad que hasta  gusta recordar. Lo  que en el 69 ni vería ni escucharía hoy me parece  al menos curioso, y  divertido. Será  la edad. 









martes, 29 de noviembre de 2016

“¡No future!”: no es país para jóvenes. El 92,5% de las contrataciones a menores de 30 años son temporales


  Joaquín Estefanía en "El  País", lo dice con datos y claridad.   Y de forma clara y a la vez sucinta nos da un flash, más que sangrante, del que se habla, pero no tal vez lo suficiente.

     Con la situación creada como pasa siempre aparece el científico social definiendo la realidad con el concepto de turno, en este caso  un profesor de la Universidad de Masachusets ha acuñado el término de ADULTOS EMERGENTES , a los jóvenes de 18-35 años. Emergentes porque no son adultos debido a que no pueden emanciparse con lo que no son considerados adultos  en el sentido económico.  En España los datos son apabullantes para hablar con claridad de adultos emergentes.

      Sólo se han emancipado  el 20% de  esa franja de edad. El 92,5  de los contratos de estos adultos emergentes son contratos temporales.
       Para acceder a una vivienda necesitarían que su salario anual se multiplicase por un 4,2 en su sueldo anual.
      La herida más lacerante que ha dejado esta Gran Recesión ha sido como se ha cebado  en la juventud la franja de precariedad.

    El 38,2% de  ese grupo está en el umbral de la pobreza, tomando las ratios de  España, si aplicamos la ratios del resto de países de la UE es mucho mayor.
   Ha habido un distribución desproporcionada de los cortes de la crisis en contra de la juventud. La relación de gasto social  entre juventud y mayores  es de una diferencia de 34 veces a favor de los mayores. En el resto de los países de la OCDE esa la relación no supera en ningún país 10 veces la diferencia del gasto.

       Simpático lo que dijo Hollande en la Campaña electoral  francesa hace cinco años:  Quiero que me juzguen en 2017 con una pregunta . ¿Los jóvenes  franceses viven mejor en 2017 que en 2012?. No creo que quiera que nadie le responsa, el mismo se puede juzgar.  




 

lunes, 28 de noviembre de 2016

De vez em quando um livro: As pequenas memórias. Saramago

 

 

" Estes nomes soterrados durante anos e anos sob aluviões de olvido, ascenderam obedientes das profundezas da memoria quando a necessidade os  convocou, como uma boia de cortiça retida no fundo da agua que de repente se tivesse desprendido da amálgama do lodo."


   Deixa-te levar perla criança que foste. 

 ( o livro dos conselhos).


    Esta pequena biografia da infância e  primeira adolescência  de José Saramago, não é um relatório que conte pelo miúdo   os  seus anos de criança. É uma narração feita  à solta, para narrar experiências, recordos e factos  ò mesmo tempo que descreve as paisagens, as pessoas e o ambiente no que passou eses anos. Tudo vai  saindo da sua memoria pouco a pouco, devagar,   ja seja  nos seus lugares comuns da Azinhaga alentejana,  onde nasceu,  ou ja  mais tarde  num bairro popular qualquer da  Lisboa  do final dos anos trinta.  Vivências, recordos, paisagens, misturados com pequenos factos que ficaram na retina do escritor.        

    Destas pequenas memorias,  ainda sem lermos  o livro, encontramos  cousas muito conhecidas de Saramago. Pois a sua popularidade faz que  nos conte moi a miúdo cousas. Ora  em entrevistas, ora narradas noutros escritos ou incluso algumas ditas no discurso de entrega do Nobel. Um grande oleiro ou  alfareiro  da escrita,  o Saramago  conta historias diversas, simples e quase sempre con seu humor retranqueiro e crítico. Tal como se de um romance se tratasse, ele  recreia as pessoas que andiveram na sua vida como personagens  imagnativos da sua narrativa. Como quem com quatro paus constrói uma cabana, Saramago,  fai um livro breve, narrativo,  não isento de profundidade e coa   agilidade   e  o humor saramaguiano.  Com pinceladas soltas, mostra  experiências sentidas e marcantes  na  sua vida,  vai pintando um  quadro  impresionista que fica na nossa memoria . A descoberta duma lua chea,  a experiencia infântil duma  viagem  para  levar os porcos a feira ou a descoberta  de estar pisando de noite   em algo desconhecido  que mais tarde saberá que era uma calçada romana, os vicinhos de Lisboa, o seu paí policia, a  sua entrada no liceu, as descrições do simples da vida do campo e o bairo da cidade  etc.      
  O libro abrange o período dos catro os quinze anos.  Saramago dirá que o objectivo é que os leitores conheçam o homem, saivam eles  de onde saiu o homem que  eu sou.
   Quando nos descreve o paisagem da Azinhaga infantil, faz uma reflexão de como se ve uma paisagem na infância. De que quem pode descrever é o adulto que redescobre ese mundo,   a criança não descreve o que vê porque ela mesma é parte dessa paisagem.   "A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o temo que o foi, estaba simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras ".  
     Embora, engadiria eu,  nem todos os adultos  sabemos recreiar em escrita as paisagenes das que fomos parte na infância coa destreza dum grande escritor.
      

sábado, 26 de noviembre de 2016

De vez em quando um livro: LA DESFACHATEZ INTELECTUAL



                                             De Igancio Sánchez Cuenca. 

      El autor pone en cuestión la valía profesional de ciertos gurus de la opinión acerca de  sus opiniones políticas y sociales. En resumen el autor trata de demostrar en el libro que pesa más el nombre que el contenido en la opinión publicada en España. Que hay un papanatismo creado por los medios donde , especialmente escritores de prestigio, santifican, hablan, opinan, sobre cualquier tema político  y lo hacen sin fundamento, preparación, formación etc. Es una costumbre muy española dar garantía de opinión a fulanito que por ser un buen novelista ,sabe de todo  y lo que diga ya va a misa. 


  Vale la pena una lectura de este ensayo para   moverse en el proceloso mundo diario  de  la lectura   de la información diaria de periódicos, y medios de comunicación  etc. De vez en cuando es necesario tomar una pequeña vitamina que nos ayude a ver más allá del dedo y ver la luna. Aprovechando, el trabajo de  alguien  que se dedicó a estudiar un tema puede ayudarnos a sobrevivir sin caer en ser la piedra adosada al camino. Vamos a pensar por nosotros mismos. 

   Digo que es interesante para abrir mente y desterrar ciertos mitos, que por otro lado, han ido cayendo en parte. Si que aportan  estilo y muchas cosas a la prensa escrita, sin duda, pero debe haber una cierta equidistancia entre su obra y su opinión personal y voluntarista sobre cualquier cuestión nacional, sea  de lo que sea. 

      El autor no se corta en dar nombres propios y entra directamente a seccionar artículos, contradicciones  y opiniones poco fundamentadas de  personajes como Muñoz Molina, Savater, Vargas LLosa, Félix de Azua,  Cercasy un largo etc.   Carga contra  los medios de comunicación y la  información dirigida, de poltronas culturetas de gente que opina a  diario  desde un alto púlpito que ni siquiera entra en debatir con el resto de los mortales, pues han conseguido estar dentro del escalafón de la opinión en el top, donde lo que digan ya no se discute. Estos personajes según el autor comen y beben  y tienen intereses y sacan buenos réditos de sus escritos por eso se permiten incluso cambiar de opinión y sobre todo estar al lado del sol que más calienta. 
En ningún momento se pone en duda la valía profesional de estos intelectuales, en sus campos, se critica su poder de opinar sobre temas complejos políticos-económicos  y sociales sin preparar los temas y por encima de opiniones de  estudiosos de esos  asuntos. No se trata el tema de los profesionales tertulianos del día a día como pudiera parecer. No,  se va valientemente a censurar  con razonamiento  y demostración las opiniones que  tanto peso tienen del intelectual del momento.

         El autor hace una llamada a  sus víctimas, en el libro, y les dice , donde estabais cuando empezó la desigualdad, la crisis, la austeridad. Porque se oyó tarde, mal y tímida vuestra voz ante temas sociales y democráticos en el país. Tal vez no tengais la preparación  suficiente  que da la improvisación   para aportarnos algo  que nos hubiera servido  de guía , por encima del debate político  y  nos hubiera iluminado como pueblo y nación. 

AQUÍ UNAS FRASES EXTRACTADAS DE LA INTRODUCION DEL LIBRO. 

"son muchos los intelectuales que han interpretado el reconocimiento público que reciben por su obra literaria o ensayística como una FORMA DE IMPUNIDAD. Llegados a cierto punto de "consagración" saben que digan lo que digan  por muy arbitrario o absurdo que resulte, nadie les va a mover la silla.

El análisis político ha evolucionado muchísimo. En los ochenta  se realizaba en términos muy superficiales y literarios  con grandes dosis de subjetivismo hoy hay expertos que aportan argumentos que tienen más base que la pura ocurrencia. Los escritores consolidados   siguen opinando sobre política  sin haber hecho un esfuerzo por aprender  y estudiar, sobre ciertos temas acerca de los cuales no tienen reparo en ofrecer tesis rotunda.   La vanidad de los personajes que han creado  aceptan muy mal la crítica. Cualquier desacuerdo  es un ataque personal. Rehuyen el debate y con frecuencia desautorizan de forma oblícua, sin citarlo, al que sostiene una idea contraria porque su nombre esta debajo del escalafón en la jerarquía de las letras.     Sus tema recurrentes suelen ser el nacionalismo y el ser de España. Por eso cuando en la crisis se vió la desigualdad y la injusticia social  apenas tienen nada que decir. A partir de que surgió el fenómeno PIKETTY con   "E capital del siglo XX" que insiste en el aumento de la desigualdad, entonces es cuando con retraso se habla del fenómeno. No suelen escribir de lo que sucede fuera de España, dando la sensación de autarquía   intelectual y provincianismo.
     Vaguedades y exámen superficial sobre temas varios para terminar con un "HAY QUE" contInuo  acerca de reformas.  Sin aportar solución o pista para empezar a hacer"





lunes, 21 de noviembre de 2016

FALADOIRO ( Lugar no que se murmura)




 1)   TRUMP SERA DESTITUIDO durante su mandato.      Intuición dice   un profesor norteamericano que había predecido el triunfo de Trump. El análisis que hace es  para comprarlo, tiene muchos visos de ser cierto.




2)Que hay detrás del oso que acariciaba al perro y que fue viral el video en la red. 



3)Tristeza, dolor.
Bombardean  el último hospital de Alepo. 

4)   PAPA autoriza a sacerdotes a perdonar el pecado del aborto de forma indefinida. 

Algo hay que no me cuadra. Si aplicamos la escolástica y tiramos de silogisno: Dios perdona todos los pecados en su infinita misericordia, sólo hay que arrepentirse y confesar. Si perdona todos los pecados y este es un pecado,  entonces, ergo, también se debe perdonar.
      ¿Quien es el que puede decir que este no lo perdona?. Si el perdón de Dios es infinito porque lo limitan en el tiempo, o sea,  hasta ahora este no se perdona, ahora si se perdona,  mañana no lo sé.   No me cuadra, lo siento, algo falla en mi cabeza, o será que no es en la mía, bueno no sé , estoy  desorientado.  "Eclesiam tuam".

Más sobre el perdón a las que abortaron.   Resulta que los padres franciscanos por una tradición histórica si podían perdonar este pecado que otros confesores no podían perdonar. En el Aspirina B,Penélope lo explica muy bien, ( comentario de reis). 

martes, 15 de noviembre de 2016

Aquel año en que conocí a Leonard Cohen .

  Yo nunca le conocí. Tal vez yo si le conocí pero el a mi nunca. Es  lo normal. No obstante lo descubrí  allá por la lejanía de finales del 74  un poco del 75, cuando Franco está ya más para  allá que aquí y con él, Franco,  se estaba fundiendo lentamente todo una gran estructura  acerada que sustentaba un mundo que pedía un cambio.  Esa era la ambientación sociopolítica, pero podía ser cualquier otra porque sea cual sea el ambiente social y político un joven de dieciocho años está viviendo su propia historia y construyendo su régimen político particular y se divierte y vive. Es lo normal.  Así  era yo en ese momento y el lugar  se llamaba Vigo. Los domingos de cinco de la tarde  a diez  de la noche tocaba sesión baile-diversión-sala de fiestas. El lugar elegido era la emblemática sala de fiestas NOVA OLIMPIA . Sala grande, dos pisos, actuaciones en vivo, artistas de primera línea de vez en cuando, chicas, abarrotada todos los domingos. Baile, miradas, saludos, amigos, diversión, el cubata, todo más bien tranquilo. Las sensaciones, las novedades, las vivencias, las curiosidades, las experiencias que aparecían, todo estaba lleno de novedad y felicidad para alguien que había estado los años anteriores en un seminario, leyendo, rezando, hablando, viviendo  pero sin vivir del todo. Todo era recuperar algo que no se había tenido . Así eran las sensaciones del Nova Olímpia

       La música era de todo tipo, y creaba un ambiente propio del lugar, pero todos los domingos a la misma hora  a las diez, de repente la música daba como un giro en el cielo y de allá bajaba lentamente  una canción melosa,  de una voz bonita dulce y grave, como cansina pero agradable que penetraba poco a poco  en la cabeza hablandote al oído.El lento fondo de guitarra y un inglés sonoro que hacia de su voz un instrumento musical iba santificando aquel templo que hasta ese momento había escuchado y retumbado los más variados estilos musicales. Era como un perfume que caía enel ambiente y dejaba todo tranquilo y sosegado.   En ese momento todo  cambiaba, la canción todos los domingos anunciaba lo mismo que en poco tiempo se iba a cerrar la sesión, y recomenzábamos a dar las últimas miradas, a intentar algún saludo pendiente, a dejar alguna señal para otro día, y nos íbamos encaminando todos y todas lentamente hacia las puertas y en el aire seguía sonando aquella canción SUZANE de LEONARD COHEN.

             No sabía el mensaje que quería decir, solo saboreaba su poesía cantada, e imaginaba que iba dirigida a alguna mujer amiga que se llamaba Suzane. 
       Yo nunca había oído la canción, ni esa ni otras muchas  que estarían en fama,  pero me encantaba. El domingo  por la noche en mi cabeza  con los mejores recuerdos de aquella tarde en el Nova Olimpia quedaba impregnado el sonido cadencioso, romántico, dulce y grave de SUZANE. Yo repetía la letra como he hecho siempre con el Inglés adaptado a mi jerga particular y repetía lo de Suzanegomantravelibanintenaibennnn, amfromchaina , o  algo así . Busqué y encontré la canción y quién era el cantante que la cantaba, y así fue como conocí a Leonard Cohen. Seguí escuchando algo de su repertorio  posteriormente y conociendo algunas de sus conocidas canciones, sin ser un fan experto, pero siempre tuve con él esa pequeña parte de intimidad y complicidad que solo él y yo conocíamos, y es que nos habíamos conocido en el Nova Olimpia de Vigo.  

       Como tuvo él, tal como narró en la entrega de los premios Príncipe de Asturias, cuando una tarde  en  Amsterdanm  se acercó a  un chico español que tocaba la  guitarra  en la calle y  le pidió que le enseñara a tocar la guitarra. Le enseñó  seis acordes de guitarra y se comprometió a darle clases. Al otro  día se dirigió a casa del chico para recibir clases y  le dijeron que se había suicidado. No supo ni su nombre solo que era español y le había enseñado  a tocarla guitarra por primera vez y nunca lo olvidó en su vida. Esos seis acordes fueron la base de todas sus canciones. 






Suzanne es una canción con letra y música del poeta, escritor y músico canadiense Leonard Cohen. La canción tiene su origen en el poema Suzanne Takes You Down incluido en el libro de poemas Parasites of Heaven de 1966 como otras canciones de su primer álbum Songs of Leonard Cohen de 1967. Esta canción fue grabada por primera vez por Judy Collins y se incluye en su álbum de 1966 In my life.

Suzanne te hace bajar a su refugio junto al río
Puedes oír como pasan los barcos
Puedes pasar la noche junto a ella
Y sabes que está medio loca
Pero por eso quieres estar allí
Te ofrece té y naranjas
Que vienen desde China
Y justo cuando vas a decirle
Que no tienes amor para darle
Te coge y mece en sus brazos
Dejando que sea el río que conteste
Que siempre has sido su amante.

Y quieres viajar con ella,
Quieres viajar a ciegas,
Y sabes que confiará en ti
Porque has tocado su cuerpo perfecto con tu mente.

Y Jesús era un marinero
Cuando caminaba sobre las aguas
Y pasó mucho tiempo observando
Desde su solitaria torre de madera
Y cuando supo con certeza
Que solo los ahogados podían verle
Dijo: "Todos los hombres serán marineros
Hasta que el mar los libere"
Pero él mismo estaba roto
Mucho antes de que el cielo se abriera
Abandonado, casi humano
Se hundió bajo tu sabiduria como una piedra.

Y quieres viajar con él
Y quieres viajar a ciegas
Y sabes que deberías confiar en él
Porque él ha tocado su cuerpo perfecto con su mente.

Ahora Suzanne coge tu mano
Y te conduce hacia el río
Lleva pieles y harapos
Sacados de la ventanilla del Ejército de Salvación
Y el sol cae como la miel
Sobre nuestra dama de la bahía
Y te muestra dónde has de mirar
Entre la basura y las flores
Hay héroes entre las algas
Hay niños en la mañana
Que se inclinan hacia el amor
Y lo harán así para siempre
Mientras Suzanne sostenga el espejo.

Y quieres viajar con ella
Y quieres viajar a ciegas
Y sabes que puedes confiar en ella
Porque ella ha tocado tu cuerpo perfecto con su mente


 

 

martes, 8 de noviembre de 2016

El poder de los introvertidos - ¿somos todos extrovertidos? TEDTalks






SUSAN CAIN.   TED.   
         El mundo valora y está todo preparado para que seamos extrovertidos  en nuestro trabajo y forma de vivir, no obstante hay una buena cantidad de gente introvertida que necesita su  espacio y hábitat tanto para trabajar como vivir y eso es necesario para la sociedad.    La reflexión y la imaginación del trabajo en soledad es necesario y trae grandes  capacidades y talentos extraordinarios al mundo. La autora defiende que debería ser animado  y celebrado  el que se pueda funcionar como introvertido  sin caer en la dictadura de las formas y clichés hechos para funcionar todos como extrovertidos. 
            Estos clichés y formas de trabajar, a mi juicio importados de América, llaman un poco  nuestra atención. Nos preguntamos a veces en series de televisión, películas etc. de cuando el que tiene que tomar decisiones piensa, cuando crea, si todo parece que se hace  en grupo. Hoy en día la cantidad de tiempo de reuniones, de pensamientos colectivos para la toma de decisiones es a veces un punto excesivo que prescinde de la soledad del creador, del que debe reflexionar para tomar decisiones.
              En este aspecto siempre me llamó la atención de la famosa serie televisiva MAD MEN,  la forma de trabajar en la empresa en ese aspecto. De esa comunidad constante y llena de horas, de reuniones y  copas todo dentro de los locales de la empresa.
      (Mad Men es una serie de televisión estadounidense, perteneciente al género de drama de época, creada y producida por Matthew Weiner. La serie se estrenó el 19 de julio de 2007, en el canal de cable AMC, y fue producida por Lionsgate Television. Duró siete temporadas y 92 episodios, siendo emitido el último el 17 de mayo de 2015.
Mad Men está situada en los años 1960, inicialmente en la ficticia agencia de publicidad Sterling Cooper, en la Avenida Madison, Nueva York, y más tarde en la recientemente creada empresa de Sterling Cooper Draper Pryce (más tarde Sterling Cooper & Partners) situada, a dos avenidas de distancia, en el edificio Time-Life, en la Avenida de las Américas (Sexta Avenida) 1271. )
          

lunes, 7 de noviembre de 2016

AMY CUDDY . TED.- El lenguaje no verbal. La importancia de la expresión corporal

A linguagem corporal influencia o modo como os outros nos veem, mas pode também mudar a forma como nos vemos a nós próprios. A psicóloga social Amy Cuddy mostra-nos como "adotar poses de poder" — assumir uma postura confiante, mesmo quando não nos sentimos confiantes — pode afetar os níveis de testosterona e cortisol do cérebro, e pode mesmo ter impacto nas nossas hipóteses de sucesso.


Amy Joy Casselberry Cuddy (nascida  em 27 de julho de 1972) é uma  psicóloga  social, escritora  e palestrante conhecido por sua pesquisa sobre os estereótipos ea discriminação, emoções, poder, comportamento não-verbal, e os efeitos de estímulos sociais sobre os níveis hormonais.Cuddy é Professora  Associada de Administração de Empresas na Harvard Business School, na negociação, Organizações e Unidade Markets. [1] Ela estudou as origens e resultados de como as pessoas julgam e se influenciam mutuamente. Ela fez uma pesquisa experimental e correlacional em estereótipos e discriminação (por exemplo, contra os americanos asiáticos, idosos, latinos, mães que trabalham), as causas e as consequências de se sentir emoções ambivalentes (por exemplo, inveja e pena), comportamento não-verbal e comunicação e hormonal respostas a estímulos sociais.Como palestrante, Cuddy tem falado sobre a psicologia do poder, influência, comunicação não-verbal, e do preconceito.  Ela deu um TED falar sobre  comunicação não-verbal, que foi um dos mais populares de todos os tempos.











      Amy Cuddy marcó un hito en una TED talk al explorar las formas en que el lenguaje corporal puede dar a los empleadores potenciales señales acerca de su desempeño futuro. Desde ajustar su postura hasta gesticular animadamente con las manos, el lenguaje corporal adecuado puede convencer a su entrevistador de que usted es la mejor persona para el cargo. Aquí hay tres maneras infalibles para dejar que su cuerpo hable por usted durante su próxima entrevista de trabajo.
1. Acérquese
Sheryl Sandberg, director de operaciones de Facebook, se dirigió directamente a las mujeres en el  lugar de trabajo en su libro titulado acertadamente, Lean In. Un simple esfuerzo por alcanzar mayor cercanía en una conversación puede ayudarle en una entrevista. Mover su asiento para que estar más cerca de su entrevistador puede mostrar que está altamente comprometido en la conversación. Si usted tiene un andar desgarbado, recuerde que debe elevar el pecho y mantener los hombros hacia atrás. Los candidatos que mantienen una mala postura durante una entrevista de trabajo pueden arriesgarse a lucir distantes o desinteresados.
2. Pequeños gestos
Si usted está tratando de demostrar su potencial, jugar con un bolígrafo o ajustar su ropa son errores de novato. Sin embargo, el uso de las manos para ilustrar ese momento en que se le ocurrió una solución ganadora a un problema relacionado con el servicio al cliente o para enfatizar su entusiasmo por hacer frente a los retos de su sector, muestra a su empleador que usted es entusiasta y motivado.
3. Mire a su entrevistador a los ojos
Mantener el contacto visual cuando su empleador está hablando es una poderosa manera de demostrar que usted está preparado para lo que el trabajo exige - la tentación de mirar alrededor de la sala de entrevistas sugiere nerviosismo y ansiedad. El contacto visual es también una manera más segura para construir una buena relación. En un mundo en el que establecer una conexión con su futuro empleador a menudo depende de la química, el contacto visual es un movimiento a prueba de fallos.
No se puede negar que la comprensión del impacto de su comportamiento físico puede influir en que sea contratado o pasado por alto. Ya sea que se trate de perfeccionar su postura o mantener un contacto visual regular, usando el lenguaje corporal a su favor puede establecer el escenario para una entrevista de trabajo exitosa.


   Entrevista en ABC




Amy Cuddy, la profesora de Harvard que está transformando el mundo con su charla TED en Internet, ofrece estrategias rápidas y sorprendentemente simples para dejar atrás las aprensiones y estar psicológicamente presentes en los desafíos cotidianos recurriendo a nuestro mejor aliado: el cuerpo.
El poder de la Presencia nos enseña cómo utilizar el lenguaje corporal – la manera de sentarse, de moverse y de hablar – para controlar nuestras sensaciones y conductas. Adoptando determinadas posturas y gestos, nos sentiremos más abiertos y optimistas, más audaces, entusiastas y prestos a aprovechar las oportunidades. Conseguiremos, en suma, incrementar nuestro poder personal, que es la clave de la presencia. Y esa presencia nos puede cambiar la vida.
Para ello, la autora ha realizado diferentes experimentos científicos para identificar y comprobar las posturas adecuadas que nos ayuden a hacer frente a situaciones estresantes y de gran presión.
Una de las más conocidas es la que ella denomina la de ‘Wonder Woman’, que consiste en situarse delante de un espejo durante tan sólo dos minutos para que nuestro cuerpo transforme nuestro flujo de sensaciones y pensamientos. Lo que sucede es que nuestra química cerebral se transforma y nos sentiremos inmediatamente más poderosos, más positivos y sobre todo más capaces de desplegar ante el mundo todo nuestro potencial y nuestra esencia. Así podemos demostrar a los demás nuestra verdadera Presencia.
El poder de la Presencia es una herramienta para salir airoso de cualquier desafío a base de pasión y autenticidad, que son las garantías del éxito.

SIRIA. MOSUL , ATAQUE AL CORAZON DEL ISIS (2)



Desde el primer post  en este blog sobre Mosul, del 27/10/2016, transcurridos ya diez días de duros combates  de las fuerzas  de coalición contra la capital accidental del ISIS,  el ataque sigue con los planes previstos.
      Se sabía que la situación podía ser muy dura para la población civil cercada dentro de MOSUL y así es. No se conocen todas las informaciones pero las que divulga la prensa occidental es de que se utiliza a la población para trasladarla de una parte a otra de la ciudad con la finalidad de evitar ataques de las fuerzas militares asaltantes, crudamente  escudos humanos. Se han  obligado a las familias a  presentar  al combate a niños adolescentes etc.
     Ahora mismo el frente estaba estacionado en la parte Este en que el ejército Kurdo está establecido defensivamente manteniendo las posiciones. Por el Sur las fuerzas Irakies llevan el peso del avance, siendo este el eje  principal del avance a través del río Tigris que esta dividiendo a la ciudad en dos parte. En la parte Oeste hacía Siria se iba avanzando lentamente tomando aún las aldeas  y poblaciones que rodean a la ciudad.
     Las últimas informaciones que llegan en el día de hoy hablan de que la coalición como se tenía previsto como posible línea de acción en función de la evolución de los acontecimientos está atacando Raqqa, la  ciudad Siria bastión del Isis.
      Se sabía y prevía y así sigue que la toma de Mosul iba a ser lenta y muy difícil, pero su caída podía ser un gran paso en la evolución de la guerra en la zona.
      Por otro lado en ALEPO  después de una tregua humanitaria se han reanudado combates entre la oposición militar Siria y las fuerzas  de Al-Assad. Se continua  con el dolor y la destrucción del infierno en que se ha convertido la ciudad en la que unos y otros centran sus ataques para el control y la  visibilización  ante el mundo de quién gana o pierde  en esta  guerra  infernal e inacabada.

martes, 1 de noviembre de 2016

Lujuria, amor romántico y apego. Helen Fisher:- TEDTalks.-



https://www.youtube.com/watch?v=x-ewvCNguug


https://www.youtube.com/watch?v=OYfoGTIG7pY








El amor romántico tiene un sentido darwiniano.  La sensación de calma y seguridad que puedes sentir con una pareja a tu lado.El objetivo de  mantener la especie, la proceación. No es una emoción, es un impulso originado en el motor de la mente, por parte de la mente que desea que sea así. El motor de la mente es un impulso, superior al impulso sexual.

Nuestro sistema cerebral ha evolucionado del apareamiento y lar reprodución. El amor romántico evolucionó para hacer sentir el  sentido del apareamiento centrado en una pareja.
  La satisfacción sexual, el amor romántico y el apego.
   El apego es la evolución de ese sistema cerebral para tolerar y permanecer con el otro. Al menos el tiempo preciso para criar juntos a un niño.
HOY  Las tendencias sociales profundas que influyen en estos tres sistema cerebrales citados hoy son : la lujuria, el amor romántico y el apego profundo a una pareja.    Origen: la mujer trabajadora que entra en el mercado del mundo laboral.  Se está cerrando la brecha hombres/mujeres en  poder económico , salud y educación.   La mujer está volviendo a ser como en las culturas primitivas o sea ya estaba en el mercado de trabajo y en esa cultura era tan potente como el hombres en los aspectos Sexual , social y económico.
     La habilidad verbal de la mujer. Cerebros diferentes hombres y mujeres. La habilidad verbal sube en la parte superior del ciclo menstrual por la mayor cantidad de estrógenos. Dotes de negociación de las mujeres, influyen en los medios de comunicación . Las mujeres son más imaginativas, tienen una mayor interconectividad en el cerebro que el hombre. Tienen patrones más complejos , saben ver razones y consecuencias. Los hombres al pensar suelen desechar lo que consideran superfluo, son más focales y tienen una forma de pensar en pasos. Las dos formas son buenas, se complementan, deben ser colaborativas.

   Las mujeres están empezando a expresar su sexualidad.  Es el tipo de expresión sexual que existía en la edad primitiva en los pastizales africanos.
     El siglo XXI será el "matrimonio simétrico", o matrimonio puro o matrimonio amigable. A la vez que esto estamos viendo un crecimiento en el amor romántico. Los matrimonios arreglados están saliendo fuera de la vida humana.
     En ninguna época del planeta las mujeres han sido tan interesantes, tan capaces, tan preparadas como hoy.
      Es la  época de los mejores matrimonios en la historia, pero a la vez es la época de  que los tres sistemas cerebrales: lujuria, amor romántico y apego , no siempre van de la mano, o se entiende que se puede convivir con los tres de forma separada.   El sexo casual no es tan casual pues produce Dopamina, la Dopamina es la que te ofrece el amor romántico, con lo que fácilmente puedes enamorarte de la persona del sexo casual. Con el orgasmo se producen las dos sustancias en el cuerpo que produce el apego a la pareja. Ahora bien estos tres sistemas no tienen porque estar conectados entre si y se obtengan con distintas parejas para cada sistema cerebral. En resumen somos capaces de amar a más de una persona al mismo tiempo. Esto nos da una complicación que hace pensar que no somos hechos para ser felices, sino que son diferentes formas de  buscar la reproducción de la especie.

    Un problema de hoy son los antidepresivos, las drogas,  que se toman de forma generalizada y desde temprana edad.   Estos elevan los niveles de  SEROTONINA que al subir suprime o baja los niveles de DOPAMINA. La Dopamina va ligada al amor romántico, y con ello se mata el deseo sexual, y con ello el orgasmo y con ello  el flujo de drogas relacionadas con el apego. Eso lleva a un mundo sin amor, a un lugar muerto.

lunes, 31 de octubre de 2016

Mariza - loucura


Esta voz tão dolorida é culpa de todos vós  poetas da minha vida. ....Poetas do meu país , troncos da mesma raiz....Da vida que nos juntou.


E

domingo, 30 de octubre de 2016

SIRIA.



La guerra de Siria en vez de encontrar una esperanza a la paz parece enquistarse y consolidarse posiciones intransigentes que confluyen todas en la misma dirección la destrucción del país y que la sociedad civil y los más  desfavorecidos paguen el precio de los intereses y desacuerdos de varios actores que  a través de la muerte y el dolor negocian intereses muy variados.
     La esperanza no está presente.  Aquí  nos hemos acordado BLOG, BLOG, BLOG   de la situación hace ya un año, en que todo parecía oscuro y sin fondo, después de un año la situación si cabe es peor y el horizontes no se vislumbra claro.

      Este conflicto que dura ya cinco años de guerra lleva 300.000 muertos  y 5.000.000 de refugiados, comenzó con protestas dentro de la primavera árabe, pero no estaba claro  que la solicitud legítima de unos por democratizar un régimen dictatorial no fuese  aprovechada por otros para crear un conflicto internacional que hace años se venía anunciando o intuyendo.  Las palabras que en 2011 pronunció el patriarca Gregorio III, sintetizan y profetizaban  algo que en occidente con una información dirigida no  intuíamos tan siquiera.
Mayo de 2011 ... declaraciones del Patriarca melquita Gregorio III ... .
" La impresión que tenemos desde dentro, es que algunos grupos cuyo principal objetivo es provocar una respuesta violenta del gobierno están infiltrándose en una protesta que originalmente nació del descontento económico y social, y  que de esta manera, la tensión llegue al punto de provocar la condena de la comunidad internacional y las exigencias de un cambio de régimen desde el exterior. Hay muchos factores misteriosos pervirtiendo el proceso: hay criminales involucrados en las protestas, hay una masiva introducción de armas en el país para provocar la confrontación ... El futuro es muy incierto, y nadie sabe cual puede ser el resultado, nadie sabe quien es esa gente. Con toda seguridad, se trata de gente joven, de gente frustrada, pero mucha gente dice que entre ellos hay criminales, musulmanes fundamentalistas que quieren provocar una yihad. Esa es la razón por la que nos tememos que dar rienda suelta a la violencia sólo puede conducir al caos. Creo que la táctica de la guerra fingida está siendo utilizada contra Siria."
         Algunos hitos que han pasado : 
           2011.-   Se produce la Primavera Arabe. Obama pide la destitución de Al-Assad en Siria por no dejar paso a la democracia en el país. La oposición democrática es el germen de una facción en guerra. El DAESH aprovecha los vacíos de poder en IRAK y los golpes contra los gobiernos árabes para tomar territorio y extenderse. 
          El 60% de la población en IRAK vive en el territorio de los ríos Tigris y Eufrates. Estos son los territorios ocupados por el DAESH desde el príncipio de los cuales aún conserva parte. 
      2013.-La ciudad Siria de Raqqa cae en manos del DAEH. Aún continúa en su poder. En ese año AL-ASSAD  utiliza armas químicas en Damasco contra la oposición. 
      2014.-  EE.UU ataca al DAESH. Rusia ataca a la oposición Siria. 
      2016.- EE.UU y RUSIA firman un acuerdo para desbloquear la situación y buscar el fin de la guera. El acuerdo actualmente  está roto. 

     Una vez más es preciso recordar el dilema  de la intervención y la  imposición de la democracia. A  lo largo de la historia occidente se ha preocupado de que exista democracia en países del mundo dependiendo de los intereses que se defiendan. Se han mantenido dictaduras, es de sobra conocido y no sólo en la disculpa de la guerra fría, hasta que  ha interesado desactivar una dictadura que no responde a los intereses de EEUU, Europa, y Occidente. Cuando interesa se evangeliza a través de una democracia formal, calcada de la occidental, y a partir de la defensa de los derechos cívicos, la libertad y la democracia se desestabilizan estados, se convierten en estados fallidos y se crea el conflicto de forma permanente. Sin duda IRAK, fue la gran tesis doctoral del desatino que se veía con toda claridad que acabaría en lo que ahora es, el origen y el principio de todos lo caos que  acabaron con el nuevo sistema de poder que nos remonta a la  Edad Media  y es el DAESH, o Estado Islámico.  
 
       Siria va ligada a lo que pasó en IRAK y a la lucha internacional por el control de la zona y los intereses del petróleo. Con la salvedad que en IRAK , los EE.UU  hacían y deshacían sin oposición mundial, y que en SIRIA aparece un nuevo agente, RUSIA,  potencia mundial, con una base naval en SIRIA y con intereses en la zona  y  protector de una de las partes con un papel muy activo . O sea la tormenta perfecta que puede durar años y años y seguir causando el inmenso dolor humanitario  que sufre la población.

    Con esta situación pesimista si existe un poco de optimismo y es la pérdida de poder del DAESH, que ha perdido  desde agosto del 2014 el 40% del territorio que  controlaba en IRAK y el 20% en SIRIA. Siempre llamó la atención el avance y la permanencia del control por parte del DAESH del territorio ocupado y su implantación en la zona. Las causas son varias, en síntesis el aprovechamiento del caos creado en IRAK y aprovecharse de la situación SIRIA. Pero sin duda la  causa más importante es que es un actor más en la guerra de despachos de SIRIA. Se le deja por algunas de las partes en cuanto puede ser de interés para  los propios objeticos.  A Turquía le interesa que castigue a los Kurdos, al Régimen de Al-Assad  le interesa su avance porque va contra los intereses de IRÁN, etc.
       Fue importante el avance y expulsión del DAESH de zonas de Irak. A ello ha servido de eficacia de la política occidental de instruir y crear un nuevo  ejército iraquí,  actividad en la que colabora España  con unos 300 militares en la operación Inherente Resolve. Fruto de esta actividad el DAESH perdió la ciudad Iraquí  de  FALUYA  ,símbolo  SUNI y en donde se inició el DAESH.
  

       RECAPITULACIÓN DE LOS AGENTES INTERVINIENTES EN EL CONFLICTO.

viernes, 28 de octubre de 2016

El secreto de sus ojos - Escena del juez cabreado



  De la magnífica película oscarizada "el secreto de sus ojos", esta escena del juez cabreado es  única , plena , hipnotizante y llena de humor y sátira. El cine argentino con esa lentitud, paseo tranquilo por la imagen y el cuidado de los personajes tiene una personalidad única en la que el lenguaje argentino brilla como algo esencial del film. Esta escena es para ver y ver a este juez con pinta de chulo norteño, indolente, mordaz que se escucha asimismo y se regodea en sus  barrocas sonoras palabras a la vez que fustiga al personaje del funcionario Ricardo Darín que lucha entre el amor a su jefa y el cumplir con el gran deber del vocacional funcionario de justicia que se rebela ante la gran injusticia de la corrupción judicial.



.....YO TENGO QUE INTERPRETAR QUE VD. NO ME OYO SINO QUE SE CAGA  ENLA ORDEN QUE YO LE DI.

.....ESO SIGNIFICA QUE LO QUE YO DIGO NO VALE UNA REVERENDA MIERRRDA.
....TAL PARECE QUE YO NO SOY UN JUEZ SINO UN REVERENDO BOLUDO....PORQUE YO DIGO QUE HAGAN A Y ACÁ HACEN Z.......

jueves, 27 de octubre de 2016

SIRIA. MOSUL , ATAQUE AL CORAZON DEL ISIS


  

      La coalición aliada liderada por Estados Unidos lleva una semana de combates en una ofensiva sobre la Segunda   ciudad de IRAK, MOSUL. La importancia de este ataque es fundamental en el futuro del  complejo conflicto bélico de la zona SIRIA-IRAK.
      No sabemos como evolucionará  el conflicto aunque sea conquistado Mosul, ya que Rusia y el gobierno Sirio no apoyan este ataque y Turquía está a la expectativa teniendo en cuenta que los Kurdos forman parte de la coalición de ataque. No obstante el hecho de que se prive al DAESH de su capital del califato, se corte su principal centro financiero para la guerra y se controle la frontera con Turquía así como se utilice como cabeza de puente para expulsar al DAESH de  Siria, serían razones más que suficiente para ser optimistas en la evolución de la guerra. Sería el optimismo de un occidental alejado del conflicto que  desea que más allá de la  geopolítica y de quien vaya a dominar la zona, se expulse del territorio a los intolerantes islámicos y se corte la sangría de muertos y refugiados.  
    En espera de buenos resultados un pequeño recordatorio de  datos de la situación.



MOSUL  cayó en 2014 en manos del ISIS.


Capital de Nínive.  riqueza de petróleo.
centro político-económico y cultural del Noroeste de Irak.
PESHMERGAS, KURDOS, IRAQUIES TANTO CHIEES COMO SUNITAS  Y LIDERADOS POR  ESTADOS UNIDOS.
  Su  importancia:
  .- El último gran bastión del ISIS , ciudad de 1,8 millones de habitantes . Hoy ante el ataque residen sobre 700.000 personas.
.- Es el símbolo en IRAK  DE UNA CIUDAD CULTURAL Y DIVERSA DE RAZA..
.- Fue la visibilidad internacional del triunfo del ISIS cunado Al -Baghadi proclamó el Califato en la mezquita de Mosul  e hizo un llamamiento a todos los musulmanes del mundo para que poblasen el califato. Par ael ISIS  fue el centro conductor de combatientes extranjeros.   La ciudad es de mayoría sunita en un país Irak de mayoría Chii y tiene la comunidad cristiana más grande de IRAK.


ante la ofensiva se calcula que hay 6000 combatientes del ISIS y la coalición cuenta con 35.000 soldados.  y la población civil son 700.000 personas.


La situación de MOSUL  es llave en la guerra por su situación  entre Turquia-Siria-Irak, su riqueza petrolífera y es el centro financiero y que aporta dinero al ISIS por su venta de petróleo y los impuestos que cobra por los movimientos cercanos a MOSUL. Otro ingrediente´más es que si cae MOSUL se perfila por todas las fuerzas un ataque al bastión del ISIS en SIRIA  la ciudad de RAQQA.






Exactissimamente. A reválida.

   O fío da polémica das reválidas que hoje está na actualidade, aquí este artigo do escritor XAVIER ALCALÁ  na Voz. Sem entrar no fondo do asunto se hoje em día são ou não são uma  ferramenta útil para os escolares, o autor do artigo fez uma valiente defensa da reválida franquista que el e eu tivemos a honra de desfrutar, e não digo sofrir. Porque os anos de ensino não se sofrem, são um regalo da vida. 

   Eu, e não sei se o autor, não tenho  opinião formada sob  se as revalidas são ou não uma boa ferramenta para os escolares de hoje. Eu estou a  escuta de opiniões dos que sabem, embora se posso dizer  também que as revalidas franquistas foram uma excelente fábrica de avaliação e de impulso no estudio naquela altura. E gosto que alguém o diga como o dí X. Alcalá, como é costume nele dizer o que pensa ainda que vai contracorrente ou não esteja no  que toca em quanto ó  políticamente correcto.

        Só por recordar que era uma avaliação pública, comum  para qualquer estudante  viesse de onde viesse, tanto do ensino púbico como do privado, igual em toda Espanha, no que o mérito e a capacidade tal vez fossem consideradas como principios aplicados e não como desideratuns sem  empregar.


Reválidas «franquistas»


Para que a vida siga todo ten que mudar. Para que os pobos progresen o ensino debe estar en continua evolución, co obxectivo final de que as persoas sexan sabias, xuntando coñecemento e experiencia. Ficar nos métodos antigos de ensino non vale, pois eses métodos vense arrolados pola realidade do que se descobre e se inventa (non pode haber exemplo máis claro cá explosión da telemática no medio do sistema educativo).

Iso vén ao fío da rebelión de ensinantes e ensinados contra as reválidas. Seica estas non son o mellor para demostrar a sabedoría adquirida en aulas e laboratorios, mais no pasado non había mellor método de contraste. As reválidas «franquistas» tiveron a súa razón de ser, e unha grande virtude. Cando só tiñamos libros e encerados, cando os experimentos simulados eran irrisorios, había que memorizar na esperanza de algunha vez experimentarmos de verdade: cumpría repasar e recordar.

E non esquezamos que as reválidas eran exames de Estado igualitarios. A eles enfrontábanse os alumnos dos ensinos público e privado a peito descuberto. Non lles valían melloras de notas en colexio ou instituto. As estatísticas cantaban: tantos alumnos presentados, tantos aprobados, notables, sobresalientes, con honra... As reválidas eran exames avaliadores globais, dos alumnos e dos centros.

domingo, 16 de octubre de 2016

Un momento de reflexión. Lo bueno y malo del uso de las redes sociales y del uso de Internet.

Nicholas Carr: “La tecnología puede desafiarnos y mejorarnos o volvernos...

Interesante reflexión en el presente video. Lo mucho bueno que encontramos en el uso de  la nueva tecnología requiere aveces  un momento de reflexión sobre su uso. No podemos vivir sin internet, porque forma parte de nuestra vida, y somos unos privilegiados en la historia de la humanidad por poder participar en el desarrollo de este avance,pero que cada uno piense sobre  lo que  nos puede perjudicar, anulando el desarrollo de otras variables de nuestra vida  o  impidiéndonos  compartir otras cosas necesarias también.

 Aquí algunos extractos.
....." o dejar que Facebook u otras redes sociales decidan la información que vemos o a la que prestamos atención"
" Es muy fácil entusiasmarse con la tecnología".   ".....Empecé a percibir un cambio en mi capacidad de concentración......"  "...sufro constantes tentaciones por la atracción de todo lo que sale en la pantalla...". ...."He decidido no meterme mucho en las redes sociales.... porque sé que están programadas para distraernos constantemente". ...."las notificaciones que interrumpen nuestro pensamiento constantemente"......" como sociedad parece que las cosas que no se puedan hacer con un ordenador ya no tengan importancia, como tener una conversación profunda con alguien....estar solo con tus pensamientos, disfrutar de la soledad,  o concentrar tu atención durante mucho tiempo en una cosa......lo importante  parece que es el estar conectado a todas horas y tener mucha información". ........

miércoles, 21 de septiembre de 2016

Poderemos pasar da política?.


    Sempre fica a esperança  de que nesta floresta de silvas, nestas ruas de estrume, esterco  e  bacoros altofalantes haja quem de boa fé vaia abrindo caminho emtre tanta pulhice. Se perdermos a esperança na política que há?, como poderemos  cambiar, gestionar a sociedade em democracia?. 

     Se a cidadania pasa fica todo en maus  duma elite de funcionarios da política fuxidos do pobo e da realidade.

 São maus momentos mas há que seguir crendo na política como o arma da sociedad para caminhar na liberdade  e na justiça social. A forma   da democracia viva  que gestione   as necesidades da sociedade, para  mudar e  melhorar continuamente, ainda que pareça hoje estar tudo perdido . É necessário crer na política dos idealistas, é  ter esperança.

     Faz falta analise mais que sintese. Há muita  informação  mas há que pôr a desconfiança nuns profesionais  do entramado da comunicação política/social os quais fão-nos um  resumo inducido, uma  sintese dirigida  e   nos  lamçam para o consumo e a mastigação suave. Embora  é necessaria a  liderança baseada no analise e na reflexão,  tornando-se a inspiração dos  ideias sociais e democratas, e desde a fidelidade  ó pobo e  certa dose de real- idealismo atingir as reformas que hoje fazem falta, que  são muitas.
      

Podemos y el Papa . ( Juan Manuel de Prada )



Juan Manuel de Prada
A veces, la visión caricaturesca que se ofrece de Podemos, como una patulea de perroflautas chupópteros de la teta chavista y siempre a la greña, impide que reparemos en movimientos muy sorprendentes que se están produciendo en su seno.

Resulta muy llamativo, por ejemplo, constatar la franca admiración que Pablo Iglesias ha empleado siempre para referirse a Francisco. «El Papa rema en una dirección muy parecida a nosotros», ha afirmado en más de una ocasión; y también: «Creo bastante en lo que dice el Papa, dice cosas muy sensatas (…) No soy religioso, pero me sorprende estar tan de acuerdo con el Papa». Cuando Francisco viajó a Estrasburgo, no hubo nadie que se mostrase tan encandilado con su discurso como Iglesias: «Me encantaría conocer a Jorge Bergoglio –dijo entonces--. Estoy convencido de que estaríamos de acuerdo en muchas cosas. Si ese encuentro fuera posible, para mí sería un honor tenerlo. (…) En el Vaticano o en mi casa de Vallecas, donde sea posible». En aquella ocasión Iglesias no puedo verse con Francisco; pero sí pudo regalarle (siempre hace regalos muy bien pensados) un ejemplar de "San Manuel Bueno, mártir", la novela de Unamuno. Poco después, convocaron a Iglesias para una audiencia con el Papa que tendría que haberse celebrado en estos días (¡no contaban en Roma con que en España siguiésemos sin gobierno!); y que, inevitablemente, ha sido aplazada hasta que dejemos de estar en campaña electoral. Lo cual tal vez ocurra cuando San Juan baje el dedo.

No es la única prueba de esta sintonía. Íñigo Errejón, por ejemplo, no ha vacilado en fotografiarse con un ejemplar de la encíclica "Laudato si" entre sus manos, acompañado por Gustavo Vera, un político y activista social porteño que disfruta de la máxima privanza ante el Papa. Y, hace apenas unos días, Santiago Alba Rico, uno de los más finos intelectuales en la órbita de Podemos, publicaba en "Cuarto Poder" un artículo de atrevido tono paradójico en el que exhortaba a la izquierda a reconsiderar su «visión contemporánea de la Iglesia y de su papel histórico en un mundo que se derrumba»; y en el que se contenía un encendido ditirambo de Francisco: «Tenemos a un anticlerical anticapitalista en la Santa Sede, mientras el resto de los gobiernos del mundo se clericaliza de un modo u otro, vía el nacionalismo identitario, el laicismo fanático o el capitalismo mafioso. (…) ¿No deberíamos alegrarnos de ello, para sumar nuestras huestes –con nuestros debates y dudas—a la lucha común?».

Alba Rico concluye así su artículo: «Haciendo un pequeño esfuerzo, Unidos Podemos podría ser tan de izquierdas como el papa Francisco; de lo que no cabe duda es de que, si la doctrina católica la dicta el papa de Roma, en estos momentos Unidos Podemos es el partido más católico que existe en España. La vieja izquierda tenía a la URSS, a Cuba, a América Latina. La nueva, sin periódicos ni televisiones, sin apoyos geopolíticos, sólo tiene al Vaticano, de cuyas tropas tanto se burló Stalin. (…) Es, en todo caso –incluso electoralmente—, nuestra única baza». Huelga añadir que el artículo de Alba Rico ha provocado sarpullidos en los sectores más cristofóbicos (que suelen ser los menos permeables al razonamiento paradójico) de Podemos; pero también el aplauso de otros sectores que piensan que una Iglesia comandada por Francisco (al que ven como una especie de Chávez sin boina y con muchos más seguidores) puede ser un excelente “compañero de viaje”. A fin de cuentas, ni los podemitas más obtusos (que tanto hacen el caldo gordo a sus caricaturistas) podrán negar que el Vaticano es el Estado con la constitución más avanzada (¡y antigua!) del planeta.