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jueves, 1 de junio de 2023

Andando pela Mourela indo para Pitões, com Bento Da Cruz.

 Mosterio  de Pitões das Junas,

Pitões das Júnias - Wikipedia, la enciclopedia libre

 https://arompidadodia.blogspot.com/2015/11/o-lobo-guerrilleiro-de-bento-da-cruz.html

 Do  "Lobo guerrilleiro" de   Bento da cruz.

     "Matina, matinando, levou vencida grande parte do esteso chão  da Mourela e agora sentia-se exauto. Sentou num dólmen  a beira do caminho. .  Tinha  em frente a serra do XURÉS, bela e luminosa como uma catedral gótica. Numca a vira assim de tão perto e ficou moito tempo a olhar para ela em atitude de oração. Despois passeou os olhos em redor, por longos horizontes de pastos onde centos de vacas rebuldabam, enterradas em herba até a barriga. Admirou-se de não enxergar nenhum pastor. Ao tempo ainda não sabia que as aldeas da mrgem dereita do Cávado tangem o gado para a serra na primavera e alá o deixam  ceibe todo o verão e parte do outono. De día as vacas estendem-se por montes e vales, pero de noite recolhem-se  em  abrigadoiros ou curros ao ar livre, onde se deitam em círculo, coa cabeça para fora, de maneira que formam uma barreira de cornos impenetrável para os lobos. "

      Hoje  dando uma vista de olhos pelo  blog encontrei-me gratamente cunha cita do escritor Bento da Cruz, despois de lêr traduzido o galego  o seu livro "O lobo guerrilheiro". Grato encontro , já  quase olvidado,  para e transportar-me de novo por terras conhecidas.  Deixei acima um link dum post sobre a leitura do livro e   um pequeno parágrafo do mesmo,  no que reflicte um dos meus paisagens conhecidos como são as encostas íngremes para chegar o alto   da Mourela. Quer,  seja virem de Tourem para Pitões das Junas quer,  o revês, virem dende Montealegre   a seguir o curso do Cávado para o chegarem a  Covelães, virarem noventa graos  direção norte pra començarem a subir e a seguirem subindo  para riba até chegarem  o alto da Mourela, depois de deixarem  Pitões   moi pertinho, pela banda esquerda. 

      Subím a Mourela de bicicleta em varias ocasiões tanto dum lado  como  do outro. Abofé que , pra um  fraco ciclista  coma mim,  é moi dura e  fai-se  um calvario com todas as estações completas. A satisfação de chegar o topo a Mourela e parar na abondosa fonte de auga que brota naquela cima reconfortante para  o espírito e niste caso ainda mais para  o corpo e deixar-se levar co desfrute da  satisfação da vitoria cumprida só por que sim. Olhar dende arriba e pensar que desta vez ganha-che ti e perdeu a íngreme encosta, esta vez foi mas não posso asegurar quando será a próxima. Despois  uma olhada  a paisagem deixa-nos ver o norte e o leste a barragem do Salas, Tourém,  Calvos, Randím e os montes lonxanos do Larouco e os de Feás. Para o  oeste  a vistas atopa-se com um Jurés cheo de pontas agudas como espinhos gigantes que dão dende aquí uma perpectiva  dum bosque pétreo ergueito e misterioso, coas puntas afiadas para o ceu, lá pro sur os vales que vão cair o Cávado cheos de verdes  prados e lameiros mimosos,  todos emparedados por tapadas seculares de pedra sinal inéquivoca da secular cultura galaica. Campos nutricios,  atolados e enlameados pola abondasa  auga que baixa  cantareira  pelas moitas reguerias que descem dende os  montes da Mourela e  seus arredores.

      Seguro que Bento Da cruz anduvo a pé  moito por aquí  e percorreo estes mesmos lugares  que a sua imaxinação ia enchendo com personaxes e historias varias como a tenra historia  do Garda fiscal que se namorou duma galega que andava fugida  da  morte do outro lado da raia, nos tempos da guerra civil. Para mim estes paisagens tenhem sempre um alo de misterio e toda a zona me transporta, incluido Pitões das Junas, lá  a outros  tempos da infância galega de  quando havia gando ceibe, corredoiras de auga, fragas ainda silvestres, auga a correr pelos montes  e umas  costumes ancenstrais. Por isso moitas vezes o passar a fronteira, nas aldeias do Barroso ainda estão acochadas as imagens da aldeia que os meus primeiros olhares viram.Mundo no  que mudou tão depressa  todo que já é um mundo perdido nesta margem da Gallaecia. 

martes, 10 de noviembre de 2015

O lobo guerrilleiro de BENTO DA CRUZ


















BENTO DA CRUZ,  é un escritor barrosä morto  recente. Sempre ouvi falar dele  e da sua fama. Embora mas por coisas que se vão adiando não lera ainda nada dele.

      Acabei de ler o "lobo guerrilheiro", traduzido o galego. Gostei muito do livro, da forma da escrita, a linguagem e o ritmo de todo o romance.      

      O livro é fácil de ler. E   para qualquer pessoa que goste o conheça  o mundo rural galego ou ainda mais se é como o meu caso que seja  arraiano compreende e sintoniza mais fácil com a transmisão da hestoria. E ainda mais se o arraiano o é da região portuguesa de Montealegre,Tourem, Boticas, Pitoes das Junas, Travassos etc. aliás e especialmente Sendim, Padroso e Padornelos, e nesta banda, na galega, Sampaio, Tosende, Rubías, Calvos, Randím, Boullosa, Baltar, Montecelo, Quintá, San Martiño. Cito todos estes topónimos e muitos mais da margem barrosã são citados no livro. Para quem conhece a zona e as suas gentes e não acostuma a vê-los reflectidos na literatura tem um valor ainda maior.