Mostrando entradas con la etiqueta Galiza. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Galiza. Mostrar todas las entradas

viernes, 17 de noviembre de 2023

QUAL É A RELAÇÃO PORTUGAL X GALIZA?

Adiquei aquí já um post a, Jorge Mendes,  uma persoa, português minhoto,  que conheço pelas redes em quanto o seu entusiasmo como divulgador da cultura comúm galaico-portuguesa. Avançado e entusiasta  em resaltar a união cultural e histórica do Norte, especialmente da região do  Minho e a Galiza. Troncos da mesma raiz, ainda que a historia política virou a partires de Afonso Enriques e os conflitos da nobreza portucalense que derom o final coa criação do reino de Portugal e o afastamento da Galiza  do sur do Minho da do norte do Minho.

 Mais uma vez deixo aquí um vídeo no que explica os desexos e realidades para comprendermos melhor ambas margens unidas pela geografia a historia e o idioma. 


lunes, 9 de enero de 2023

As bestas

      Comenzo por dizer que eu não tinha pensado ver o filme, porque lí nas redes que era uma clara mostra de galegofobia, e que era uma mostra mais da propaganda actual sobre dar uma imagem de Galiza como terra isolada, ritual, ancestral e violenta, tal como parece darem a entender os citados comentários. Em resumo que o que monstram  não é a Galiza etc. Está claro que não é bom fiar-se moito das opiniões alheas, aliás tampouco nega-las de príncipio.  Pois bem, o  filme pra mim é moi bom. Excelente engadiria. Pois pra mim  manter a atenção do espectador duas horas e quarto numa historia conhecida na que sabes o final, numa paisagem concreta e  limitada, com poucos actores e pouco presuposto,  já de por sim já é um arte como tal ,  que é do que se trata.      O filme mais que utilizar a galegofobia em troques acho que utiliza a galegofilia.      Vejo moi bem reflexado um rural afastado numa zona de Galiza, que é real. Mostra galegos bons, tíbios alguns  num lugar moi pequeno e vaciado e com pouco xente  e que está a esmorecer. Que esperamos deses poucos e tristes habitantes,  como devem ser as velhas, pobres persoas que moram nessa  aldeia. Tal vez esperam alguns que sejam  uns defensores-lutadores da utopía?.   A realidade é que isto ocurriría em Galiza ou qualquer parte do mundo, não é contra Galiza o que aquí se narra,  outra cousa sería que  se inventara uma realidade mnítica como em tantos filmes dos anos cinquenta ou sesenta. Aquí,  niste caso não se inventa nada, narra-se o que qualquera de nós vería se estivese alí. Digo que há galegofilia porque no filme vem-se   galegos que acolhem a familia com agarimo, o Pepinho é o seu amigo e representa a acolhida e a integração, nas feiras compram-lhe a produção e gabam-lhe que produz os melhores tomates da zona. Em fim mostra-se a um povo acolhedor, aberto e sem conplicações, todo virtudes que falam bem de nós.  Eles, os franceses,  vivem arroupados pela paisagem, a xente, e o seu amor pelo cultivo da terra e a ecoloxía. Se a xente lhe fosse hostil não houvessem vindo a viver a um lugar assim. Ninguém se enamora só da terra a secas, normalmente vai tudo misturado, a xente coas suas  costumes, a paisagem, a cultura etc. E eles enamorarom-se da Galiza rural, e iso não tem moitas explicacions.     Até aquí eu vexo galegofilia evidente. Não é galegofobia narrar a realidade do que é uma aldeia galega que está morrendo e a  que chegam  uns tipos extranjeiros a dizer-lhes que alí há posibilidades de vida, outra forma de vida. E dizem-lho trabalhando alí, ainda que não há nenos, nen jovens, nem vida mais alá  deles e o seu ánimo. Entram num mundo que foi e está em derribo. Ficam os cabalos ceibes,  as vacas dos irmans dos que falaremos, as ovelhas dum homem que vai morrer  pronto e moitas casas abandonadas. Mostra que há posibilidades de vida, pois na vila próxima há feiras, comercio de gando, aparece o novo negocio das eólicas que será um dos motivos da discordia entre uma nova forma de ver  o rural e a destrução do mesmo. Em fim, nada diferente o que passa em moitos lugares de Galiza, de Espanha e de Europa. Conflictos sociais que houve em toda a historia e a luta pelo territorio e a sua xestión  foi em toda a historia motivos de guerras, mudanças etc. Na época actual vivemos o conflicto do  abandono do rural histórico e tradicional por uma mudança no seu  habitat e na forma de relação do homem e a terra. O filme mima a paisagem, e reflexa as formas de vida reales duma aldeia olvidada. Os seus diálogos são maravilhosos no tratamento diste problema como o será mais tarde nos problemas persoais e afectivos da protagonista e a sua filha.  

          Neste lugar afastado e sem esperança vive uma mãe com dous filhos solteiros, um deles com certo retraso psíquico. Eles vão ser os outros protagonistas do filme o  enfrontar-se a presença do matrimonio francés.

        O que pasa nesta relação é pra ver no filme e é aquí no trato destes personaxens avessos,perversos, atravessados, cabrons, violentos ancestrais e todo o que queiramos engadir. E  e é aquí no  tratamento que se fai destes personaxens  onde moitos  opinam que há uma evidente galegofobia. Os personaxens, caíns como os define  Manolo  Rivas, são universais, não são proprios em exclusiva do universo galego. O odio ò extranxeiro, ò diferente de mim , o que chega, de supeto,  a ocupar a  terra secularmente coidada por a familia mais cercana e os antergos de séculos  ( repetesem  varias vezes nos diálogos, esta teima a recordar que eles estão fora de sitio,  incluso fala-se dos franceses como históricos ocupadores de terras de fora, assim como a invasião francesa  1808 da península lá pelos 1808. ). A violência implícita de alguns tipos de xente não é exclusiva de galegos. Nem os galegos do filme, com ser malvados, não são mais  violentos e assassinos que os  iguais que há em qualquer sociedade do mundo. Pois  os assasinatos de Puerto Hurraco são do mais visceral, fechado e turbio do mundo rural e esto está em Extremadura. Camilo José Cela escreveu com duro realismo a familia de Pascual Duarte, também em Extremadura. E o realismo de Zola, e da literatura rusa; e de certos filmes americanos. 

      Os galegos em geral estamos em garda em quanto o tratamento do relato histórico sobre Galiza, o nosso idioma, as nossas costumes etc. e fazemos moi bem. Porque a autoestima propria tem moito que ver coa autoestima do grupo humano do que te sintes parte. O relato sobre todo o galego, mudou moito no tempo a favor da ideia de Galiza, iso não quita que e um tema perigoso e a ninguém lhe gusta estar refém de estereotipos como Galiza-Sicilia, mafia, contrabando, violência, oscurantismo de carácter, galegos dubitativos etc. isso pode ser verdade e e bom  oponher-se sempre da maneira mais culta que se poida. Dito isto, não é o bom confundir alhos com bugalhos, "churras com merinas", e negar a evidência do que é . E é moi bom  vermos que alguém de fora de Galiza produça e dirixa um filme  sobre o cerne e o fundo escondido da nossa forma profunda de ser; do que queda das nossas aldeias afastadas e esmorrecentes, que tenhem um fundo significado para nós pois é  onde se moldeou a nossa  forma de ser como  galegos que até quatro días eram no oitenta por cento, rurais e continuadores duma cultura secular. Por certo como em moitas outras partes  do mundo. 

        Os irmans do filme não representam a todos os galegos, mas formam parte dos galegos também. 

Por certo os actores, excepto os dous franceses são todos galegos, incluidos os secundarios. E todos moi bons, porque realmente aquí há moi bons actores. O director e o productor son de fora e tem capital de TVE, TVC, etc. e ningúm da TVG nem da Xunta. Tal vez estos pensarom que o filme tem galegofobia ou tamém porque tratava o tema das eólica.  Non sabemos.

      Quedoume  por falar do bem que trata os idiomas com subtítulos e respeta moito  o galego. Por certo a disglósia ou a mistura de galego e castelã, que as vezes se reflictem  no filme, não há inventou o director do mesmo, é real, e vivemos com ela, ou levamô-la como companheira de viagem. Algo que também alguns criticam.

      

domingo, 8 de enero de 2023

07/01/1950. Morría em Bos Aires, Afonso Daniel R. Castelao.

 Imagen

 

Imagen   Castelao tinha liderança política tanto no exilio como no interior. Manifesta-se, que assim era considerado como tal,  nesta circular do franquismo dando ordem de como deve a prensa manifestar-se em prol da noticia da sua morte. Que se faga mingua ou ignorancia da sua fáceta de político, ministro no exilio, escapado despois da guerra  e activista nacionalista galego. Que só era um pintor que andava por aquí, assim mais ou menos.

Imagen

martes, 11 de octubre de 2022

GALIKIJA





GALIQUILLA

Vamos comprovar que é esse جليقية que põe acima do "Reino de Leão" deste mapa tirado duma página da wikipedia em árabe....
Comprovamos aqui:
https://translate.google.com/#ar/pt/جليقية
Podeis ouvir a palavra em questão premendo no altifalante da parte inferior esquerda do quadro onde se escreve a palavra árabe do google translate
Fazei a prova do algodão.

Obrigado Domingos Amigo ;-) (de quem tirei o mapa)
João Rodrigues partilhou a publicação de Katuro Barbosa com o grupo Gallaecia.
 

viernes, 7 de octubre de 2022

A historia e o Pórtico da Gloria.









 

Certamente, estamos perante un acontecemento ao que debemos prestar atención: o acabado da restauración da policromía do Pórtico da Gloria, conforme ao seu aspecto orixinal. Agora poderémolo contemplar recuperado parte do seu esplendor. Dicimos parte, porque se enmarcaba nun conxunto escultórico-iconográfico hoxe desaparecido, destruído, en boa parte, cando se construíu a fachada barroca que o oculta á vista desde fóra. Os restos conservados foron obxecto da denominada Exposición Mestre Mateo, un precedente para entender mellor a grandiosidade e o significado do Pórtico orixinal.

Entón como agora, a información para ao público limítase a facer a loanza de quen posibilita a realización de mostras e restauracións (coa Fundación Barrié de la Maza, como maior contribuínte á cabeza) por unha banda, e pola outra a agochar todo o que teña a ver co contexto histórico, social e político en que este monumento, como toda a catedral, se xerou e desenvolveu. Afortunadamente, non poden levar o Pórtico para expolo coa policromía en Madrid, primeiro, como fixeron coa Exposición Mestre Mateo. Porén, acoutan todas as súas declaracións e informacións ao respecto cinguindo o valor do Pórtico a ser un símbolo da arte cristiá/católica occidental, europea ou española, unha exaltación da relixión cristiá, en versión romana, ou unha consecuencia das peregrinacións xacobeas a Santiago. Ninguén abre a boca para subliñar a importancia do reino de Galiza na historia medieval e na arte románico-gótica, dando a coñecer unha mostra ben elocuente, debidamente contextualizada. Mesmo a palabra Galiza escintila pola súa ausencia na información que se fornece. Só existe como pretexto para pagar follas de propaganda aos medios de comunicación para o botafumeiro, sen dúbida algunha por parte da Xunta, agradecéndolle a “Galicia” non se sabe que, se a súa ignorancia inducida sobre a cuestión ou simplemente estar aí lela pensando que o Pórtico foi un agasallo do ceo, recuperado grazas á magnanimidade de España, a súa Igrexa, a súa Monarquía, o seu Goberno, o apéndice da Xunta e a Banca.

Nin unha palabra sobre o rei de Galiza, Fernando II, que promoveu a construción do Pórtico, como parte dun conxunto que estaba destinado a manifestar a grandeza do reino. Nin unha palabra sobre este rei galego que puxo o erario público ao servizo dun obradoiro ou taller, o do Mestre Mateo, outorgándolle unha pensión vitalicia en febreiro de 1168, para levar a cabo a obra. Nin unha palabra referida a quen, por vontade propia, está soterrado a uns metros do Pórtico, nunha tumba con estatua xacente, no Panteón Real da catedral compostelá. E, por suposto, a lingua en que este rei falaba e escribía, como a falaban todos entón na Galiza, incluído o Mestre Mateo, que non era un apátrida sen identidade algunha, e todos os seus canteiros, será excluída de discursos oficiais e informacións de exaltación desta obra incomparábel. A quen loan entón? A unha serie de abstraccións que remiten a valores, símbolos, ideoloxías que, para nada, contemplan a existencia do pobo galego como unha realidade de seu, específica e con dereitos. Resulta irritante esta anulación continua, no propio país, da verdade histórica, do coñecemento de onde vimos, o que fomos e como chegamos a estar como estamos, por moito que o patrimonio monumental que posuímos o reclame como unha necesidade para a súa explicación e comprensión cabal.

Escribindo sobre a Exposición Mestre Mateo (Terra e Tempo, dixital, 24-11-2017), subliñei que iso que a oficialidade académica chama excelencia ten no tema da catedral de Santiago e do Pórtico da Gloria un nome: Serafín Moralejo Álvarez, catedrático de Arte medieval na Universidade de Santiago e logo na de Harvard, por desgraza desaparecido no ano 2011. Para el o Panteón Real da catedral simboliza, coas tumbas nel depositadas, a liña estratéxica que a familia real galega alí enterrada representou e indícanos que a historia non estaba predeterminada. Só os actos e circunstancias humanas podían desviala ou mantela conforme ao que estes reis do Panteón Real de Compostela simbolizaban. El descubriu este valor simbólico sacando mesmo algunha tumba do anonimato ou da falsa identificación. Serafín Moralejo foi, afortunadamente, un home galego de grande finura e honradez intelectual, o mellor estudoso da Catedral e do seu Pórtico da Gloria. Morto a unha idade na que aínda lle quedaba moito que ofrecer no terreo da historia e da arte de Galiza, legounos páxinas fundamentais sobre a relación da monumentalidade compostelá co contexto histórico-político do  reino de Galiza entre 1157 e 1230, especialmente, reinados de Fernando II e Afonso VIII. Sen tratarse dun analista sociolóxico da arte románica na Galiza, as súas agudas, interesantes e honestas observacións, sobre a vinculación desta arte co período de esplendor do reino de Galiza e o seu valor simbólico ao respecto, no caso da catedral de Santiago, merecen admiración por resultaren moi clarificadoras. Teño a sensación de non gustaren nada no mundo académico oficial dominante, malia o prestixio e relevo acadado por Serafín Moralejo, nos círculos científicos internacionais desta materia. Aquí, a efectos prácticos, é como se as súas análises, conclusións e achados non tiveran existido nos seus aspectos máis reveladores. Recomendamos a lectura dos seus estudos sobre as tumbas do Panteón Real para comprendermos que orientación política seguía a liñaxe real alí soterrada, especialmente Fernando II e Afonso VIII, os reis cos que se culminou  a obra románico-gótica da Catedral de Santiago, e de forma especial e concreta o denominado Pórtico da Gloria. Por que nin sequera as súas investigacións e análises, rigorosos, ponderados, conclusivos e contrastados, valen? Para a Exposición Mestre Mateo só lle fixeron unha pequena concesión para ilustrala: o recurso a un anaquiño do poema “Na catedral” de Rosalía no que, falando do Pórtico da Gloria, de forma maxistral e viva, se refire ao Mestre Mateo. Xa en 1990 recomendaba Serafín Moralejo lelo, integramente, para contemplar esta xoia escultórica.

Catorce anos máis tarde desta investigación sobre o Panteón Real, Serafín Moralejo, de forma aínda máis rotunda e sen o menor complexo, nun estudo sobre a iconografía galega de David e Salomón, presentes xa na Árbore de Jessé do parteluz no Pórtico da Gloria, constata, á morte de Afonso VIII, “el último rey que puede ser considerado de Galicia”, a nosa decadencia: “Con Fernando III, queda esta sometida a los intereses de la Corona castellana, que consolidan con la rápida conquista de América (…). Galicia, marginada, pasa, de reino, a provincia de facto, y como tal será gobernada por adelantados”. E detecta unha degradación da arte que pon en relación coa nova situación: “No creo que sea casualidad que el fenómeno coincida con el momento en que Galicia se quede sin reyes, aunque fueran compartidos con León” . Verbo da cuestión que o ocupa, explica que toda a iconografía salomónica non é por casualidade contemporánea de Fernando II e, sobre todo, de Afonso VIII, chegando a considerar acertada a tese de a iconografía de David e Salomón representar retratos destes dous monarcas, e a súa desaparición, “síntoma evidente de la quiebra del contexto político que la sustentaba”. A mesma degradación sinala na evolución da arte da miniatura no Tombo A da Catedral de Santiago, comparando o cumio estético das miniaturas ecuestres de Fernando II e Afonso VIII coas “menos que mediocres de Fernando III e Afonso X” . Haberá que esperar, segundo el, á etapa posterior a 1300 para unha certa revitalización da arte na Galiza.

Vaiamos agora a unha cuestión de menor calado, pero moi ilustrativa tamén, que está vinculada  ao aspecto técnico da restauración da policromía. Na exposición Mestre Mateo, entre outros pormenores, puidemos contemplar fotos, desde comezos do século XX, indicativas do progresivo deterioro da policromía do Pórtico, agora restaurada. A ocultación informativa era de tal calibre que se ignoraba, como se nunca tiver acontecido, que no verán de 1866 fíxose o baleirado en xeso do Pórtico da Gloria, para tirar unha copia de tamaño natural, con destino a ser contemplada no Museo South Kensington, de Londres, onde efectivamente continúa. Creo que, polo menos, algún directivo da Fundación Barrié de la Maza, a principal financeira da restauración entón en curso, visitou  aquel museo inglés para lembrar, e en parte celebrar, a existencia desa copia, pois, segundo el, axudaba a popularizar o Pórtico da Gloria e mesmo a traer peregrinos ao Camiño de Santiago que desexan contemplalo na realidade. Pois ben, este baleirado en xeso de 1866 causou maior deterioro da policromía do Pórtico, como non podía ser doutra forma, o que agravou a que xa era evidente.

Na realidade tratouse dunha de tantas falcatruadas que se fixeron co patrimonio dos países colonizados por parte das potencias coloniais, Inglaterra e Francia, sobre todo, no século XIX. De feito, foi o libro dun bo especialista británico, M. Street, sobre a arquitectura gótica en España, publicado en 1865, o que chamou a atención en Inglaterra sobre o que cualificou como “unha das glorias máis grandes da arte cristiá”. A xunta de goberno do museo devandito reaxiu con presteza e entrou en contacto co cabido compostelán e a Real Academia de San Fernando –deben existir as comunicacións escritas entre ambas institucións e a directiva do South Kensington. O entendemento foi tan rápido e total que, pasado apenas un ano, estaba xa o señor Domenico Brucciani, formador do South Kensington, para dirixir as obras do baleirado. Desde logo, contou coa máis que xenerosa colaboración de todas as forzas vivas, comezando polo arcebispo, Miguel García Cuesta, e acabando pola Sociedad Económica de Amigos del País, de Santiago, que o nomeou socio de mérito.

Un arqueólogo moderado e dun oficialismo liberal, Fernando Fulgosio, estudoso tamén do Pórtico da Gloria, contou, pasados os anos, en La Ilustración de Madrid (2-8-1871), o ambiente de euforia agradecida que había en Compostela por este feito, pois desde fóra se recoñecía o valor do que hai na casa, sen valorar que se estaba a realizar un acto de consecuencias irreparábeis, acelerando o deterioro do Pórtico. Só se atreveu a deslizar unha frase indiciaria e descualificadora sobre a actitude do cabido compostelán do que di que correspondeu ás peticións e desexos dos lores das xuntas do departamento de Ciencias e Artes do museo británico, “con menos cordura que ilustración”.

Ironicamente, un dilixente fotógrafo do Museo, Mr. C. Thurston Thompson, acompañaba Domenico Brucciani. Tirou moitas e, ao que parece, excelentes “representaciones” dos monumentos e obxectos de arte que había en Compostela, e mesmo de partes do Pórtico da Gloria. Dos primeiros exemplares, dedicáronse tres, por esta orde, ao cardeal, ao deán e ao cabido. Iso si, levaban unha afectuosa comunicación dos lores do departamento de Ciencias e Artes do Museo, “en agradecimiento a los servicios prestados (…) a los Señores Brucciani y Thompson”. Pois ben, todo isto gozou da máis absoluta censura, aínda informando do proceso de deterioro da policromía do Pórtico, na sala previa á Exposición do Mestre Mateo. Aquí nada pasou. Porén, de forma silandeira ou pouco ostentosa foise a Londres, e sen o menor asomo crítico, fíxose celebración do acontecido hai máis de 150 anos, como se for unha gloria.

Sería posíbel tal despropósito, un baleirado en xeso, realizalo en monumentos que a España en construción como nación única e Estado centralista foi, precisamente por esas datas, considerando os seus símbolos? Non parece que aquí na Galiza debzmos ostentar unha mentalidade de colonizado agradecido, que só aspira a existir como prolongación ou mímese, e sempre co beneplácito, da metrópole? Unha metrópole que, no caso da monumentalidade artística galega, pasou de pola de relevo.  Co Pórtico da Gloria, en pleno proceso de construción da idea de nación española, nada fixeron para valoralo e integralo como unha xoia artística. De feito, unha das xustificacións do baleirado en xeso do Pórtico fundamentábase en que, grazas á obra do seu descubridor inglés Street, e grazas ao baleirado era máis coñecida a nosa catedral no estranxeiro que na España. Antes galegos como o Cura de Friume ou Villamil y Castro puxérano en valor sen concitar ningún entusiasmo oficial. Naturalmente, a historia e a arte de Galiza non eran prioritarias para España.

En todo caso, quede claro que a catedral románico-gótica de Compostela, e o seu Pórtico da Gloria, en particular, son inseparábeis e inexplicábeis, sen a existencia dun reino, o de Galiza, e sen o que representaron dous reis galegos, Fernando II e Afonso VIII, soterrados no Panteón Real da Catedral. E para que non quede dúbida: ambos presumían de seren trobadores en lingua galega, o seu idioma natural, ambos foron educados pola clase dirixente galego-portuguesa (Trava e Arias), ambos casaron con princesas portuguesas coa vista posta na reunificación, ambos mantiveron alianza cos almohades e convivencia cos xudeus, ambos foron excomungados polo Papa por contraviren os intereses do Papado na Península Ibérica, ambos son para os historiadores españois, cun mínimo de vergoña científica, privativos de Galiza e León e os máis poderosos de entón…Sen o esplendor e poder do reino de Galiza todo o que o Pórtico da Gloria representa non ten a mínima explicación…

 

É o momento de contemplalo. Entrai no templo. Agora non está abafado de romaxes caóticas e telecamiñantes. Unha boa oportunidade para a xente do país nos decatar de onde vimos e o que fomos. Tamén, para os de dentro e os de fóra cavilaren pondo en conexión o noso patrimonio histórico-artístico co pobo que o criou, o pobo galego. En fin, para os de dentro e os de fóra de Galiza, constataren que o peso e o poder político do noso país foi moi outro, o maior de toda a península no século XII. Entrar no interior da catedral de Santiago, após a recente restauración do seu aspecto interior e logo contemplar con vagar o seu Pórtico da Gloria, delicadamente restaurado, revélase, no seu conxunto, como unha manifestación artística de fundo significado colectivo, nacional galego. A súa monumentalidade harmónica e a súa revolucionaria iconografía, por novidosa e rompedora, obra colectiva de canteiros, dirixidos con habelencia e intencionalidade por un artista como o Mestre Mateo, dános unha visión cristiá do mundo, desde nós e con nós presentes, sen pregarse aos dogmas da Roma papista e fraterna de xudeus e mouros. 

O reino de Galiza expresou a súa capacidade e vontade propia a través de momentos estelares na etapa histórica dos reinados de Fernando II e Afonso VIII (IX para a versión oficial). Eles, en compañía da clase dirixente aínda en boa maneira galego-portuguesa, tomaron moi a serio manter unha estratexia de achegamento a Portugal, había pouco separado da Grande Galiza. Optaron, con grave irritación e ameazas do Papa, pola convivencia co Islam, en mutuo beneficio, pactando cos almohades da península, favorecendo así o comercio e os intercambios técnicos e científicos. Protexeron as manifestacións artísticas, desde a arquitectura e a escultura á poesía trobadoresca en lingua romance galega. A catedral compostelá e o seu pórtico foron centro desta ebulición cultural. Simbolizaban o esplendor do reino. Son inexplicábeis sen o seu poder e a súa orientación. Non é casual que estes reis se enterrasen alí, pois nela decidiran a creación do panteón real que simbolizase a continuidade dese poder. Reis galegos, de lingua galega, amparados por clase dirixente galega, identificados cunha estratexia ao servizo do reino. Era tal a independencia de criterio e o servizo a esa estratexia  que as presións do Papa sobre o arcebispo de Compostela e os bispos galegos para non secundaren e desautorizaren a política matrimonial de Fernando II e Afonso VIII con princesas portuguesas co pretexto de parentesco sanguíneo, non foron secundadas, malia a ditada excomuñón papal dos reis e o interdito do reino. 

Castelao ilustrou cunha expresiva viñeta o Santiago noso, debuxando de forma simplificada e expresiva a escultura que representa o apóstolo, situada nun lugar central do Pórtico da Gloria, como camiñante, en posición sedente, protector do reino e símbolo da nosa independencia orgánica, pois Compostela era tamén sé apostólica. O outro, o deles, debuxouno montando a cabalo como Matamouros, conforme à iconografía española (a que vemos no cumio do Palacio de Raxoi). A visión interior da catedral compostelá, após a súa limpeza e nova iluminación, para alén de templo magnífico no que celebrar todo tipo de eventos multitudinarios, pareceume similar ás mesquitas, e o Pórtico da Gloria restaurado insinuoume o esplendor de Bizancio. Que portentoso e milagroso traballo colectivo dos canteiros do obradoiro de Mateo, transcendendo todo o feito na escultura cristiá desde nós!! Pregúntome: E a Igrexa que hoxe exerce e controla o templo é a nosa, isto é, a que entón se identificaba con Galiza,  ou a deles? Imaxino que xa se decatan de quen son eles, non? 

 

lunes, 25 de julio de 2022

O LUME, sempre está. Uma reflexão no meio do inferno.

 Incendios en Ourense

 LUMES: TRAMAS E TRAMOLLISTAS. 

por Albino Prada

A invención dunha presunta (fake news) conspiración a ser posible imputable a algún axente exterior (óptimo se é estranxeiro, inmigrante ou con outra cor de pel ou relixión) é un truco que os que procuran facerse cunha tropa social veñen usando dende sempre. Nos lumes forestais, tamén.

Abonda con que de cen casos se diga que un foi para recualificar uns terreos, outro para limpar sen gastar, outro por limpar mal, e outro por asar un chourizo… quedan noventa e pico sen explicar, pero xa temos tres ou catro tramas incendiarias para montar un lío mediático-político.

Os tramollistas son aqueles que agachan algo cun efecto óptico. No caso dos lumes, as causas de fondo polas causas inmediatas, aparentes e fake news: as tramas.

Pero se imos ás causas de fondo e non nos deixamos embobar polos tramollistas das tramas (como Núñez Feijóo e outros antes del) caemos case seguro nos tramollistas das causas de fondo. Que tamén os hai.

Digo isto porque é habitual ver nos chamados medios de comunicación de masas páxinas (web ou pantallas agora) informativas nas que a súa composición é xa todo un poema para poder clarexar as causas de fondo. Hoxe, 20 de xullo, quedo pasmado diante desta sintomática páxina en plena onda incendiaria no país.

Sabemos que unha causa de fondo real da vaga incendiaria é o colapso climático provocado polo complexo nuclear-fósil a escala mundial e a súa actual proliferación e duración de ondas de calor. Pois ben, na esquerda da imaxe dísenos que imos buscar un acordo para acelerar o colapso, mentres a dereita asegura que andamos moi preocupados por un dos efectos do tal colapso.

Non é este un caso singular, é un exemplo de tramollismo habitual nos telexornais de todas as cadeas. Pasar dunha cousa á contraria sen despeitearse. Por caso, un areal (pateras/turistas) ou a crise climática (mortes pola calor/aeroportos petados).

Certo que hai alternativas de fondo para colocar na esquerda desa imaxe (ver aquí): electricidade verde xerada con biomasa recollida nos montes. Un monte limpo non arde. Sendo así que evitamos lumes forestais e non engordamos o colapso climático.

Pero para iso temos que esquecernos das tramas, poñer no seu sitio aos tramollistas (das causas próximas e das causas de fondo), gastar menos no negocio do lume e en vicios de novos ricos (Xacobeos, Gaiás, …), e crear emprego decente nunha outra transición enerxética. Moito traballo por facer.

 

domingo, 19 de diciembre de 2021

Galego.

 Imagen

 

"O Reino da Galiza desaparece así da historiografía espanhola por unha cuestión política no empenho por eliminar a súa existencia da memoria, co apoio da Igrexa que desenvolve un papel ideoloxizador para utilizarse coma instrumento político", sinala o historiador López Carreira

 Imagen

 

Arrastrado hasta que se me vean los huesos por hablar en gallego

martes, 8 de octubre de 2019

Notas de historia. Roma contra los imperios. Portugueses, carlolingios, gallegos, moros, asturianos, borgoñones. Roma , Cluny y alguna cosa más ..

     

Sin mucha concordancia, ni causa, me vinieron a la mente notas varias sobre historia y de forma breve y anárquica, para que queden y no se olviden quedan volcados en estas notas esporádicas de historia. Nunca mejor dicho al hablar de historia, para  que se recuerden, o en su caso se debatan. 
    A través de la historia Roma, el papado, ha fragmentado siempre la figura del Imperio. Roma no quiere imperios.
     Cuando  nos acercamos, viendo la historia de Galicia, a la figura de Alfonso VI rey de León que se hacía llamar Imperator totus Hispaniae, y que conquista Sevilla y Toledo, vemos como va a caer su proyecto, por la oposición de Roma a su idea de emperador. Roma considera que  la influencia de la doctrina y su poder político  se caerían con la creación de imperios. Alfonso VI está en la órbita de Cluny, enemigo de Roma, y de Borgoña. Todo eso le va a provocar la enemistad y la fragmentación  de su reino, con la creación del reino de Portugal.
     Para entender la historia de España , y dejarnos de mitificaciones, es necesario comprender que el siglo IX  lo poco que no es árabe, fundamentalmente lo que hoy es Galicia y Asturias,  tiene una dependencia total del imperio Franco. Es necesario comprender que el  llamado reino astur es una marca occidental del reino franco  de Carlomagno al que manda o paga presentes feudales. Es la época de Alfonso II  que tiene la corte en Oviedo. Cuando desaparece el reino franco,Alfonso III, rey de  la monarquía astur-gallega, es el que busca el referente y la legitimidad representativa en la extinta  monarquía gótica  histórica, toledana que ha desaparecido con la invasión del Islam. Es la búsqueda de la legitimidad histórica que antes  se venía de otra monarquía germánica que había expulsado de Francia a los visigodos y que para ellos  el norte de la península era una la llamada  marca hispánica del imperio carolingio. Recordemos que los  visigodos habían llegado a España en el empuje bárbaro como mal menor, ya que su idea era Francia de donde fueron desalojados por los carolingios. Y de ahí viene, lo que ya hemos citado, su dependencia del imperio carolingio.
      Para entender la historia de España, sin mitificaciones, es necesario ver que  como herederos de la cultura carolingia, y de Roma, existe una aversión total a la cultura mozárabe. Es necesario ver la influencia  en las monarquía leonesa y castellana posteriormente,  de la Abadía de Cluny,  después del Cister y del reino  de Borgoña posteriormente. En esa línea de lucha contra la liturgia y la cultura mozárabe (que era una mistura de cristianismo heredado de la época de la invasión bizantina en el sur de España,  con influencias árabes) es necesario  recordar que la cultura franca, romana y europea,  vence a la mozárabe en España. Esto es la primera revolución cultural que se produce sobre la cultura hispánica y es dirigida  fundamentalmente por Cluny y Gregorio VII. Es cuando se crea el camino de Santiago por parte de Gregorio VII y después potenciado con Calixto II y   el códice Calixtino. Se crea fundamentalmente para crear una vía cultural cristiano-romana contra la influencia mozárabe. En el camino no hay vestigio alguno de cultura mozárabe,es curioso. 
  Pero hemos citado  a la monarquía de Borgoña  a la que pertenece  Calixto II.  La corona en este momento más potente de Europa.Borgoña será importante más adelante, pero para gallegos, portugueses y leoneses los es más en este siglo XI, porque tenemos relación con la monarquía de Borgoña, y como veremos la primera dinastía de Portugal se llamará monarquía Borgoñona. Se pudo llamar Gallega, pero eso sería dar un salto de ciencia ficción. 
      Y ya que hemos llegado aquí,y estamos en el siglo XI tendremos que saludar a nuestro Imperator totus Hispaniae, (ahí es nada) nuestro  Alfonso VI rey de Galicia o León. Alfonso  pagaba y mucho dinero a Cluny para tener influencia política  en su carrera hacia el imperio.El iba por buen camino ya había conquistado Toledo y llegado a Sevilla. Alfonso jugó conCluny a caballo perdedor, pues Cluny rivalizaba con Roma, que no quería emperadores,mala suerte. Aparte de buscar la influencia de Cluny se fue hacer geopolítica, pues como se hacia antes con casamientos. Y se fue a bucar maridos para sus hijas a Borgoña cuya monarquía era la protectora de Cluny. Parece que todo encaja. Así pues Alfonso VI casó a su hija y heredera Urraca con Raimundo  de Borgoña perteneciente a la casa ya citada de Borgoña. La cosa pintaba de coalición de fuerzas e influencias en Europa. No sólo eso caso a su hija bastarda Teresa , señora de Galicia, con el primo del anterior y de la casa de Borgoña, Henrique de Borgoña.La idea era que Urraca fuese reina en León y Teresa gobernase el reino de Galicia hasta Coimbra. En ese momento el Papa  era Calixto II, de la casa de Borgoña y familiar directo de nuestros citados borgoñones.
       Hilando más, reiteramos  que Teresa la casada con Henrique  dominaba el territorio de Galicia (entendiendo por tal la Galicia Sur actual y el Portugal desde el Miño a Coímbra). Ojo, Teresa y Raimundo tuvieron un hijo que se llamó Afonso Henriques, el cual después de que con la influencia del obispo de Braga Paio Gómez y unos nobles del condado de portucale se hizo independiente  en el llamado condado de portucale y andando la cosa de ahí nació Portugal.
     Hemos llegado a la independencia de Portugal que surgió más por una lucha entre Santiago y Braga como sedes metropolitanas que de una idea política de independencia.Y es un reino creado por Roma que lo reconoce como tal un poco más tarde. Antes de eso en dos ocasiones y antes de ir a tierra santa los cruzados le echan una manita a Afonso para ir hacia abajo matando infieles y llegando en poco tiempo a Lisboa. 
      Pero  Roma se la jugó a Alfonso VI y trabajó hasta fragmentar su reino con pretensiones imperiales y declaró a Portugal reino cristiano unos años más tarde.
  Podríamos hilar más relaciones curiosas partiendo del principio de la imperiofobia del papado. Los Reyes católicos habían aprendido la lección y viendo el reino de Portugal nunca osaron expresar sus pretensiones imperiales, nunca se llamaron imperio o lo mencionaron. Eso sí, también fueron a buscar la gloria geopolítica a Borgoña, cuando casaron a su hija  Juana con Felipe el Hermoso. Vuelve Borgoña  a estar presente. Vuelve el Imperio con Carlos hijo de los anteriores, pero con la oposición de Roma. La idea imperial Carlos la traía de su Borgoña originario no de Castilla, de la cual ni sabía ni quería saber. A Carlos se opondrá fuertemente Roma y Carlos está a punto de invadir y arrasar los estados pontificios. Por cierto, el luteranismo tiene mucho de causa ráiz en la oposición a la idea imperial de Carlos. 
     Hemos metido por el medio cosas que han ido surgiendo, sin profundizar, porque  la idea matriz a recordar era  que como  conclusión que sacamos es que Roma no quiere volver a oír hablar del Sacro imperio romano-germánico. La razón es clara. La idea de emperador es la idea de la relación directa con Dios, como elegido. Los reinos reciben el poder espiritual de Roma y ella actuará como garante de legitimidades y legalidades. En la posterior historia de  León y Castilla, Roma  anula matrimonios, pone y quita reyes. Con el Imperio la influencia y el poder político del papado es muy pequeño. Bizancio, antes de la entrada árabe se había expandido por todo el Sur de España. Los suevos se apoyan en los bizantinos en la lucha contra los visigodos.
 O sea que la influencia bizantina estaba presente en el sur de España donde se  va a practicar la liturgia y cultura mozárabe y esta no es de la órbita romana, como se puede ver. O sea que Roma lo tenía claro, su objetivo era expandir a los cristianos hacia abajo de la península ibérica y elimiar a moros y mozárabes. Cuando Alfonso VI conquista Toledo, nombra obispo de la diócesis a un borgoñon Bernardo de Sedira. El objetivo principal del nuevo obispo será el imponer el rito romano y eliminar el mozárabe heredero de San Isidoro, entre otros.
      Esto tiene su influencia  en el sentido de que   uno  de los puntos centrales de la liturgia bizantina y después  mozárabe es la lectura diaria del libro del apocalipsis, o del juicio final. La cultura romana prescinde casi de la lectura del apocalipsis.Pero es que la doctrina del apocalípsis es la de  prepararnos para el final, que estamos en el último día, de que todo va a ser destruido. Con esta mentalidad se encuentra el movimiento islámico en su expansión mediterránea cuando se acerca a la península. Esta mentalidad perdedora y de entrega al fin del mundo  puede ser una de las causas de la rendición del  del mundo godo ante la pujante fuerza del Islam que fácilmente en el 748 entra en España con la consiguiente disolución de la monarquía visigoda, sin más. 
 
   Volviendo a la relación Cluny- Alfonso VI, es bueno visitar este enlace y del mismo enlace que amplifica en anterior comentario es este: 

De esta se imbuyó principalmente el rey de León Alfonso VI, tras ser protegido por el Abad de Cluny, Hugo el Grande, en el conflicto son su hermano Sancho II. En aquellos momentos la Orden de Cluny se había convertido en un poder político más de la Península. Los abades de Nájera o Carrión de los Condes ejercían de líderes políticos como representantes de Cluny. De su poder, resta constancia en el nombramiento del primer arzobispo de Toledo tras su conquista en 1085 por el rey de Alfonso VI. El elegido fue el borgoñés Bernardo de Sédirac, que entre sus primeros propósitos estuvo la imposición del rito romano en las iglesias hispanas. Este hecho reportó un grave conflicto interno con los defensores de la tradición y el rito mozárabe que emanaba del recuerdo de los padres de la iglesia visigoda, Isidoro, Leandro o Braulio. Poco pudieron hacer los hispanos para defender su rito. Roma a través de los cluniacenses volvía a tomar el poder religioso de gran parte de Europa.