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miércoles, 4 de noviembre de 2020

Recomendanme que vexa isto: BORGEN . Serie danesa sobre a política danesa que pode ser a política de cualquer país.

 No ASPIRINAB, meu blog histórico, xa  de culto, encontrei-me con esta recomendación que  por fortuna repon  a Netflix. As razons que Valupi me suxire, expostas no texto que segue, seduzenme para adicarlle un tempo. É iste um xénero que me fai disfrutar alén de mellores e piores logros. Non vin "The west wigins" que fica como asignatura  pendente , si vin House of Cards e fiquei maravillado da serie. As recomendacions de Valupi son ordes, e a pesquisa por miña parte  das cousas interesantes que el lanza a blogosfera sempre enriquecen a nosa vidiña. Esta noticia chega en regular momento, pois ando lento últimamente para as series,  sentado diante do ecrá. E ainda pior, porque ando con traballos atrasados no tema, pois  ando os poucos a lidiar  con Versalles; un documental sobre Trump que está no momento quente de velo; a ponto de rematar Outlander, que parece que nunca acaba nunca, como acostuma a pasar con algunhas series. Por acima estou recen comenzado a ver  Knigtfall, unha de templarios, santo grial e loitas medievais, tema que tamén me apaixona. Pois bem, ainda tudo iso, acho que e bon momento para recomenzar e mergullarme nas profundidades dunha boa história política,  que, tal como dice Valupi, é moi real.

      Seguiremos informando.

E há muitas razões mais para ver esta excelente série pela primeira vez. Pese a semelhança temática, não será justo comparar Borgen com The West Wing, esse diamante de Aaron Sorkin que pertence ao panteão da TV. Nesta, a escrita intrincada e na esgalha, sempre a correr o risco de cair numa exibição vaidosa, espalha uma sofisticação e densidade que não têm qualquer paralelo com a escrita de Adam Price e sua equipa de argumentistas. A opção dinamarquesa é pelo registo não só realista, o que é duvidoso que seja o caso americano dado o seu artifício idealista, como pedagógico (a resvalar para o ingénuo?). Se fosse preciso concluir uma formação universitária em Direito, Ciência Política, História ou Filosofia para entrar a fundo no universo de Josiah Bartlet e Toby Ziegler, em ordem a nos sentirmos à-vontade no universo de Birgitte Nyborg e Kasper Juul basta estar em vias de concluir o secundário. Ao mesmo tempo, Borgen retrata fielmente as lógicas, dinâmicas, rituais e acidentes que ligam políticos e jornalistas num frenesim imparável de aproximações e separações, alianças e batalhas. E tudo isto, notavelmente, sem cair no melodrama nem procurar fazer humor.

Para mim, e não estarei só nessa experiência, o mais admirável na visão de Adam Price é ter conseguido mostrar a democracia a funcionar na perfeição sem ter cedido meio milímetro ao cinismo e ao tribalismo. As personagens são profundas quanto baste, o elenco é credível e envolvente, e há um arco narrativo que faz da decência o valor mais importante para o estadista. Um estadista que se vê a falhar como os outros, pois é humano, mas que é salvo pelo afecto e pelo idealismo de terceiros – da comunidade, portanto. Esse estadista modelo germinou na cabeça do autor da série e conheceu a luz no corpo e arte de uma actriz fabulosa, Sidse Babett Knudsen. Ela consegue o feito de vencer o estigma que penaliza as mulheres na política ao criar uma personagem cuja autoridade de líder é verosímil e inspiradora. Ficamos a sonhar com o milagre de vermos a Birgitte a saltar do ecrã e a meter-se a caminho do parlamento mais próximo. Afinal, a sua (e nossa) segunda casa.

 

   Mais información o respecto, niste caso de La Vanguardia.

Netflix resucita ‘Borgen’, una de las mejores series de todos los tiempos

 

miércoles, 7 de junio de 2017

Calúnia e corrupção.

    No  último exactissimamente do Aspirina B, o Valupi, reflecte como sempre de forma breve, direita, brilhante e certeira  um pequeño apontamento da  calúnia na vida pública-política. Esa calúnia vai enramada qual edra no carbalho com a corrupção política.  A maior defessa e um bom ataque, como diría o clásico futeboleiro. Os corruptos políticos gostam de extender a calúnia para tentar enmerdar e fazerem um totum revolutum ainda que seja  a custo de converterem uma palha em palheiro.  É o nosso pão de cada día, só temos que  abrir a janela e olhar para a praza pública.



      Assim , concordo, ele  o  explica :


      "Finalmente, as oligarquias são sempre de direita, no sentido em que se tornam conservadoras e temem perder o que conquistaram e sonham conquistar, pelo que influenciam estruturalmente a qualidade da vida social e política. Essa influência explica o poder de fogo que exibem.
A indústria da calúnia é uma arma política, não apenas um negócio."


"Há uma indústria da calúnia à direita, mas não a encontramos à esquerda. Tal fenómeno não pode ser separado de certos condicionalismos antropológicos e cognitivos, talvez genéticos, que promovem na direita a fulanização, a paranóia e o recurso ao ódio palaciano como modo de assimilação e reacção ao devir político.....    O mesmo poderemos dizer do poder da direita na cultura empresarial, nos maiores escritórios de advogados e no fundo católico que alimenta pulsões e proto-ideologias. "

domingo, 29 de noviembre de 2015

O ASPIRINA B CUMPRE DEZ ANOS.



10 anitos de iniciação à aprendizagem


Convencionou-se que o dia 25 de Novembro seria a data da fundação do Aspirina B, embora a primeira publicação tenha ocorrido dois dias antes. Em 2005, ano do lançamento, era o Luis Rainha quem regia a orquestra, tendo partido dele a ideia de criar este pardieiro. Talvez tenha partido dele, igualmente, a colagem ao 25 de Novembro, por oportunidade e subtexto. Se alguma vez falámos sobre isso, já o esqueci. O elenco inicial era retintamente esquerdolas, versão agitprop, daí a eventual graçola.
  1. Que momentos tão lindos podem surgir na blogosfera. As vezes vale a pena. Sinto as palavras do   "reis" como se fossem minhas.  

  2. E eu venho de outro cantinho, aquí por acasso aparecí, fiquei, e aquí gratos momentos passei.
    Digo com emoção pela boa gente que sempre encontrei e agradecido pelo muito que aprendí e aprendo. Foi boa sorte andar por aquí, abriu-me um caminho novo e ajudou-me a namorar-me da lingua portuguesa e ajudou-me a sentir-me mais perto de quem tenho em grande estima, a patria portuguesa.
    Se por aquí ficamos sem duvida é pelo constante trabalho e os magníficos comentarios dos que labouram día a día esta seara.
    Agradeço o patrão da barca, Valupi, e a todos os colaboradores e comentadores.
    Que venham mais cinco, ( ou mais dez)
  3. Queridos amigos, a vossa generosidade e simpatia merece uma estátua. Desejo-vos as maiores felicidades e a fruição plena da vossa liberdade.
    E viva o Al Gore, que foi quem inventou a Internet.
  4. 1 dezembro de 2005
    Um tal Valupi contestava desta forma tão bela a um comentario dum tal Fernando Venâncio.
    ” O Fernando, …….
    Olha, eu é que conto com a tua escrita, seja aqui ou ali. Tens um estilo de um apuro estético que fascina, melodia gráfica para olhos que saibam ouvir. E a alma que habita no corpo das tuas palavras tem espaço. Largo, vasto espaço interior. Que paisagens guardas por detrás dos altos muros com que te sonhas, ó Fernando? “
  5. reis, e esse Fernando Venâncio é o português mais amigo, e até mais amante, da Galiza que conheci – quiçá, que existe…
    Muito obrigado por essa saborosa recordação que trouxeste e grande abraço
  6. Como galego na parte que me toca, agradeço e é um orgulho sentir como galego o F.V. , grande sabio e escritor.
    Grande abraço.
  7. serviço público.
    obrigado. Acho que perdí coisas bem interesantes que houve antes de chegar eu o aspirina.
    “No regresso, o Fernando partilhava o seu amor pela Galiza, pelos galegos e por essa Língua nossa. Eu, ao volante, agradecia aos deuses da Internet pela graça daquele momento e daquele dia”