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martes, 3 de agosto de 2021

O Cantinho do Zeca

Obrigado AGIR

       O concerto Cantinho do Zeca junta em palco vários artistas portugueses para celebrar Zeca Afonso e um dos discos mais marcantes da sua obra. Carolina Deslandes, Lura, Marisa Liz, Tatanka, Joana Alegre, Cláudia Pascoal, Irma e Sara Correia juntaram-se a Agir para recriar o legado maior do cantautor, dando-lhes novas vozes, mas sempre mantendo a essência de cada canção intemporal. A partir do Teatro Capitólio e com um cenário especialmente concebido para o efeito e uma autêntica "super banda musical", é a "geração-filha" de Zeca Afonso que o traz à nossa memória, com momentos surpreendentes.

    Por um acaso, nesta segunda feira  zapeando pelo mundo,  encontrei-me na RTP internacional, com um programa adicado o Zeca Afonso , historia e músicas. De seguido , como complemento do anterior,  apresentaba-se um trabalho producido, dirigido e papresentado  por Agir no que coordinava  nova geração de cantores conhecidos em Portugal que cantabam cada um co seu estilo e com novos arreglos as canções  as  mais conhecidas do Zeca. Foi titulado  "Cantinho do Zeca".  Ficam os vídeos e os enlaces no youtube do evento, esperando que nào sejam retirados por direitos de autor. Embora na RTP Play sempre se podem voltar a ver.

https://www.youtube.com/watch?v=E-CWqmGFHEs

https://www.youtube.com/watch?v=9PjggdM2oWE

  ( nota:  certamente já é a segunda vez que são retirados do youtube os vídeos, assim que que goste de vê-los aquí tem o  link naRTP. 

https://www.rtp.pt/play/palco/p9139/cantando-zeca-agir-e-convidados

https://www.rtp.pt/play/palco/p9139/e561172/cantando-zeca-agir-e-convidados/963510)

      Tenho que dizer que adorei o programa especialmente na parte do Cantinho do Zeca.  A forma de presentar o programa, a orquesta, o nível  e a qualidade das vozes dos participantes, deixaram-me moi gratamente impresionado. O facto de conhecer e haver escutado e cantado tanto  as canções do Zeca, axuda obviamente, mas   ouvi-las acompanhadas duma boa orquesta sinfónica, como vozes e estilos novos de pessoas  jovens, que foram capaces de  manterem o espíritu e fundamento  das canções e darlhe ese ar e estilo que conecte coas novas gerações. E ese era, acho eu,  o objetivo  do Agir, transmitir a riqueza inmaterial do legado musical e testemunhal  do Zeca Afonso.  Por todo isto   tenho que dizer que disfrutei.

      AGIR.  Foi uma descoberta. Nem nome nem rostro existíam para mim. Ele foi o produtor, alama mater e um cantor mais do sucesso.  Fiquei supreendido,  também gratamente,  coa sua forma de cantar. Alem de estilos e gostos tem uma magnífica voz.  Foi do  artista que mais gostei pela sua voz e a sua interpretação. Despois,  procurando informação mais pelo miudo,  já descobri que tem um percurso grande como  cantor,  que é filho de Paulo de Carvalho histórico cantor portugués, que tém feito muitas versões de canções do Zeca etc. Realmente adorei como canta as canções do Zeca, além de que, como já disse,  ele tem moi  boa voz. Sei que além de  produtor musical  também  tem um longo  percurso de cantante com estilo de Rap e  e tendencias musicais masi modernas. 

    Parabens Agir, por ser  tão bom artista e fazer este  recordo especial das canções do Zeca para cinguílas o estilo e a mente das novas gerações. 

      Como complemento  ponho uns videos de Agir só cantando canções do Zeca antes de fazer iste espetáculo. Deixo os links também porque o Youtube coa retirada de videos sempre nos joga alguma mala treta. 

      Aquí, "os indios de meia praia" com ana Bacalhau, que merece a pena escutar. 

https://www.youtube.com/watch?v=HrThCrnICKo

Um "veham mais cinco" cantado por ele só, que vale a pena escutar. 

https://www.youtube.com/watch?v=QrytPzLDCrs


 

  Aproveitando, também faz uma boa interpretação da "pedra filosofal" de Manuel Freire do 1969. 

https://www.youtube.com/watch?v=JdQU0UpJxuI

   
e


E finalmente uma canção de embalar, certamente linda. 

https://www.youtube.com/watch?v=QTHZrxZqu8g


 

Zeca Afonso - Hoxe tería 92 anos.


Vejam bem Que não há só gaivaotas em terra Quando um homem se põe a pensar Quando um homem se põe a pensar Quem lá vem Dorme à noite ao relento na areia Dorme à noite ao relento no mar Dorme à noite ao relento no mar E se houver Uma praça de gente madura E uma estátua E uma estátua de frebe a arder Anda alguém Pela noite de breu à procura E não há quem lhe queira valer E não há quem lhe queira valer Vejam bem Daquele homem a fraca figura Desbravando os caminhos do pão Desbravando os caminhos do pão E se houver Uma praça de gente madura Ninguém vem levantá-lo do chão Ninguém vem levantá-lo do chão Vejam bem Que não há só gaivotas em terra Quando um homem Quando um homem se põe a pensar Quem lá vem Dorme à noite ao relento na areia Dorme à noite ao relento no mar Dorme à noite ao relento no mar

viernes, 26 de abril de 2019

Ontem foi 25 de abril




A imagem pode conter: 1 pessoa, em palco e a tocar um instrumento musical

  Ontem recordamos, como fazemos aquí todos los anos a Revolução dos cravos. Algunhas cousinhas que se fizeram na Galiza, além do recordo geral de todos.

    Em santiago, recordou-se o Zeca, .

   Asociación AJA que tem também um secretaria na Galiza fez varias actividades culturais na cidade. 

 

Luis Alvarez Pousa, no facebook trouxe um recordo dum livro secuestrado pela Pide que ele apanhou na Quartel da Pide en Porto no dia siguiente a Revolução.

      É um conto para nenos. 



A gravação secreta da assembleia selvagem no PREC.  

Un audio desconhecido até de agora, na que se tomaram  medidas da parte da FMA mais a esquerda contra os militares do contrgolpe. 



Teresa Salgueiro:   Com gratidão recordo os Capitães de Abril, bem como todos aqueles que lutaram, pondo em risco ou perdendo as suas vida, para que hoje sejamos livres de pensar e proclamar as nossas ideias, na sua diversidade, tendo sempre em vista a contínua construção duma sociedade que se deseja justa, solidária, criativa, igual em oportunidades para todos os seus cidadãos.

Essa responsabilidade é de todos nós, na nossa esfera de acção individual e no desempenho de uma cidadania activa.

Cada um, com a sua voz, por todos.
Um forte abraço,
Teresa

martes, 22 de enero de 2019

Zeca Medeiros,Dulce Pontes,Uxia - O Cantador



O CANTADOR

O cantador
chegou de madrugada
venceu a noite
pelas praias do mar
na sua voz
teceu uma balada
amanhecer
que havemos de cantar

O cantador
rasgou as nossas penas
num canto moço
que havemos d'acender
na sua voz
ergueu vilas morenas
Maio maduro
que havemos de colher

Ergueu cidades
sem muros nem ameias
lançou sementes
na terra de ninguém
cantou o sol
rompeu nossas cadeias
trouxe consigo
outro amigo também

sábado, 10 de febrero de 2018

ENTROIDO, ENTRUDO, CARNAVAL.



  

José Afonso canta esta Moda do Entrudo ("dias de festejo anteriores à Quarta-Feira de Cinzas; Carnaval"), canción popular de Malpica do Tejo, pequeña localidad cerca de Castelo Branco.

        Outras mostras de   Entrudo, entroido ou  carnaval,
    LAZA em Ourense,   Lazarim , Entrudo chocalheiro de  Podence em Macedo dos cavaleiros  ou as pantallas de Xinzo. 



martes, 21 de febrero de 2017

23 de fevereiro: 30 anos da morte do Zeca Afonso.



Nosa señora da Guía e Chula da Póvoa - Benedicto García e Zeca Afonso .  

    Benedicto foi quem trouxe o Zeca a Santiago, onde por primeira vez num concerto na universidade foi cantada a Grândola. Benedicto quando cumpría o servizo militar deslocouse com um companheiro dende Madrid a Lisboa para conhecer o Zeca Afonso.   E ele disse aquela frase que ficou na memoría, " mas vocês são galegos,mas galegos da Galiza", ele não acreditava realmente que fossem galegos reais alguém  que era um amante das cantigas  do galego português medieval e numca viera a Galiza.

lunes, 13 de febrero de 2017

23 de fevereiro: 30 anos da morte do Zeca Afonso.

  23 de fevereiro

                          Traz outro amigo  também.

                     




Otelo Saraiva de Caravalho , 


 na organizacão do 25 de abril ,  sempre desejou que esta fosse a canção que servese de sinal  na radio para comunicar  a saida dos quarteis e que  a revolução ja não tinha volta atrás. Ele fazia esta escolha pela  mensagem  desta cancão  por fazer um chamamento  o povo a unir-se  o movimento das Forças Armadas, que se concretizava  no dizer da canção :   "traz outro amigo também".
     Finalmente foi escolhida Grândola, por a frase  de "o povo é quem mais ordena", como símbolo de que as Forças Armadas representavam o povo democrático   em  nome do qual ia exercer o poder. 
   



martes, 5 de julio de 2016

Balada de Outono - Zeca Afonso


               Duas versões da bela canção do Zeca,  
   No coliseum de Lisboa no seu último concerto antes de morrer e o coro de Fiaes. 






miércoles, 27 de abril de 2016

José Afonso . VENHAM MAIS CINCO.



Uma das grandes canções do Zeca, foi composta a música nas Asturias quando andava de  gira musical co galego Benedicto.  É do ano 1973 e fica no album do mesmo título, o último feito antes da revolução. Nisse ano foi detido  e esteve un mês na prisão de Caxias. O video é no último concerto do Zeca, ao vivo no coliseum de Lisboa em Janeiro de 1983.




martes, 19 de abril de 2016

Vai ser 25 Abril. Traz outro amigo também.



Zeca Afonso - Traz outro amigo também.  

 Otelo Saraiva de Caravalho ,  na organizacão do 25 de abril ,  sempre desejou que esta fosse a canção que servese de sinal  na radio para comunicar  a saida dos quarteis e que  a revolução ja não tinha volta atrás. Ele fazia esta escolha pela  mensagem  desta cancão  por fazer um chamamento  o povo a uniremse  o movimento das Forças Armadas, concretamente  o dizer "traz outro amigo também".
     Finalmente foi escolhida Grândola, por a frase  de "o povo é quem mais ordena", como símbolo de que as Forças Armadas representavam o povo democrático  de onde vinha o poder.
   




jueves, 18 de febrero de 2016

José Afonso - índios da meia praia

   Sempre é bom momento para escutar qualquer canção imortal  do Zeca Afonso.     O ar mágico da sua voz na mistura do mensagem das suas letras e o jeito de transmitir  a doçura da sua música.  Terno e combatente. 
Mais uma vez deixemo-nos levar por uma das suas canções.

Depois a versão da Dulce Pontes, certamente maravilhosa.





Na década de 50, dezenas de pescadores originários de Monte Gordo chegaram a Lagos, na outra ponta do Algarve, à procura de trabalho. Na Meia-Praia havia peixe mas faltavam casas. Improvisaram-se cabanas colmo nas dunas… o aspecto valeu-lhes a alcunha de Índios, os Índios da Meia-Praia.



Quando se deu a revolução de 25 de Abril de 1974 já só restava uma cabana de colmo. Todas as outras tinham sido transformadas eram barracas de zinco, com os dias contados porque o governo da altura queria acabar com as barracas no país.
Através do serviço ambulatório de apoio local, conhecido como projecto SAAL, o governo cedia o terreno, o apoio técnico e parte do dinheiro, se as populações avançassem com a mão-de-obra.
O fim do bairro de lata ficaria a dever-se ao arquitecto José Veloso. Difícil foi convencer primeiro os moradores do bairro. Desconfiavam das promessas e chegaram a ameaçar correr José Veloso à pedrada. O arquitecto não desistiu. Aos poucos, os pescadores acreditaram que poderiam ter direito a uma casa.
Ansiosa por deixar as barracas, a população organizou-se em turnos. Quando os homens estavam no mar, eram as mulheres que trabalhavam nas obras. Havia duas regras: as habitações tinham de começar a ser construídas ao mesmo tempo e todos teriam de ajudar na construção de todas as casas.
O carisma dos Índios da Meia-Praia chegou aos ouvidos de um realizador de cinema. António da Cunha Telles decidiu documentar a transformação que estava em marcha. O trabalho,  deu origem à música de Zeca Afonso.
Quase quarenta anos depois o bairro, localizado a poucos passos da praia, numa zona de expansão turística e ao lado de um campo de golfe, parece ter os dias contados.
     informação  rapinhada da SIC