viernes, 29 de abril de 2016

Pedro Moutinho & Mayra Andrade - Alfama



Información Jurídica


El TS rechaza que la calificación de "chaquetero" en un libro afecte al honor en virtud del contexto y la libertad de expresión.

   El alto tribunal concluye que la expresión puede tener sentido peyorativo, pero que está amprada por la libertad de expresión.
     Una mujer defiende, ya en primera instancia en Cantabria y ahora en Casación ante el Tribunal Supremo,  el honor de su padre fallecido.
      La demanda se interpone contra la editorial de un libro, el autor del mismo y un entrevistado que  dijo que el padre de la demandante era un CHAQUETERO. El libro trata de entrevistas sobre testimonios varios de personas que vivieron los sucesos de la Guerra Civil en la que participo  su padre y es en ese contexto en el que el  entrevistado dice que el  padre fallecido era un  chaquetero.
     El Tribunal Supremo considera que  chaquetero es un término peyorativo , pero en este caso se considera amparada por la libertad de expresión  en virtud del contexto en el que se pronuncia. Se narra  entre otros asuntos que el padre de la demandante combatió en el bando republicano  en el ambiente de la vecindad, y que posteriormente ocupó puestos de responsabilidad en  la junta vecinal  del nuevo Régimen.
    El Tribunal considera que las circunstancias dolorosas de la guerra civil entre vecinos de un mismo pueblo no pueden impedir las investigaciones históricas con testimonios y opiniones de los  que vivieron dichos hechos. Y los tribunales no están para fijar la verdad histórica.

miércoles, 27 de abril de 2016

José Afonso . VENHAM MAIS CINCO.



Uma das grandes canções do Zeca, foi composta a música nas Asturias quando andava de  gira musical co galego Benedicto.  É do ano 1973 e fica no album do mesmo título, o último feito antes da revolução. Nisse ano foi detido  e esteve un mês na prisão de Caxias. O video é no último concerto do Zeca, ao vivo no coliseum de Lisboa em Janeiro de 1983.




martes, 26 de abril de 2016

O meu 25 de Abril. Luis Alvárez Pousa.

 Luis Alvarez Pousa. Mostrou-nos vía Facebook iste  maravilhoso documento-recordo  do vivido na cidade do  Porto  no meio dos factos do 25 de abril. 
Ilusionante para todos e mais para ele por recordar anos da sua  fervença juvenil e  lembrar os momentos de jovem jornalista que está  no lugar e no momento .  
Coa  sua licença permito-me partilhar aquí. 




Un día despois do 25 de abril. Un grupo de pides decidira resistir dentro do edificio ocupado pola Dirección Geral de Seguridade. Era un dos espazos que na cidade de Oporto simbolizaba para os cidadáns a represión e a brutalidade física e moral do réxime. Foi por iso que o movemento dos capitáns o sinalou como un obxetivo a liberar. Cando á fin o destacamento de soldados que o rodeara conseguiu a rendición dos pides que o ocupaban, deixando ceibes aos presos políticos que retiñan no seu interior, o capitán que os mandaba permitiu que uns poucos xornalistas entraramos para dar testemuña do que alí dentro había. Centos de cidadáns pasaran polos seus calabozos, cuartos de tortura e zonas de brutais interrogatorios. Cando accedemos ao patio central, o que primeiro atopamos foi unha pira aínda fumegante: os pides prendéranlle lume a canto os podía comprometer. Removemos nas cinzas e aínda puiden facerme con anacos de papeis a medio queimar que contiñan transcricións de escoitas telefónicas. Consérvoos como ouro en pano. Tamén conservo dous libros que o capitán que estaba á fronte do destacamento de soldados me regalou: un deles, "Historias de crianças", relatos curtos nos que alentaban patrias liberadas, e o outro, unha crónica sobre violencia institucional en Mozambique. Formaban parte dos centos de libros, revistas e discos que a censura fora requisando e depositando nunha estancia da primeira planta dese temido edificio.Xa van alá moitos anos. Pero non deixo de revivir a mesma emoción cada 25 de abril. Non sei que sería daqueles soldados que se prestaran, felices, a deixarse fotografar con nós. Que ese recorte do xornal La Voz de Galicia para o que eu cubrira a "Revoluçao dos cravos" naquel abril portugués do 1974 sirva para poñerlles rostro.

Faladoiro

      1) Sempre tive medo de quem en temas de moralidade  está tão seguros de todo. 


De Prada dice que  o porno leva a pedofília.

Si ves porno, Juan Manuel de Prada dice que te convertirás en un pedófilo. 
"La pornografía infantil no es expresión (...) de una perturbación que aflige a cuatro monstruos; es fruto del clima moral creado por una ideología criminal que ha impuesto el naturalismo instintivo como forma de plenitud humana y que considera que el acceso a la libre pornografía es una de las grandes conquistas humanas". 

              2)    Há gente que tem doble moral, Vive por acima dos mortais e levam mal que se metam com eles. 

3) Nada novo, que não se sepa. 

EL SANTANDER gana casi mil millones al año con sociedades en paraísos fiscales.Tiene 21 sociedades en paraísos fiscales.

                       4). A experiencia é um grado. 

Aznar da una conferencia sobre “Corrupción y populismo” en El Salvador invitado por empresarios privados. Aznar da una conferencia en Guatemala, la entrada valía la mitad del salario mínimo del país. 


O 25 de Abril, 25 anos depois - A Chave - TVG

domingo, 24 de abril de 2016

Castelhano, a língua de Camões

No blog Aspirina b, o Valupi cita um texto provocador de Fernando Venâncio, antiguo colaborador do blog, sob um artigo escrito  no jornal   Público com o título de  O português como língua de Camões é um mito. 


Abençoada iconoclastia do desassombro.


O Fernando Venâncio honrou-nos com a sua presença durante dois anos, de 2006 a 2008. E em boa parte a sobrevivência deste blogue a ele se deve, pois ficou por cá aquando da grande debandada da maior parte dos fundadores e autores ocorrida em meados de 2006, ainda não se tinha sequer completado um ano de existência. Também por ele vieram aqui escrever Daniel de Sá, Jorge Carvalheira, José do Carmo Francisco e Soledade Martinho Costa, cada um marcando fases e aspectos desta coisa bizarra e periclitante chamada blogue colectivo.
As diferentes metamorfoses ocorridas sob a égide Aspirina B ao longo de 10 anos dão a ver, para quem delas tiver memória, conteúdos e estilos estupendamente diversos. Seres de raças diferentes calhando serem postos lado a lado. O resultado de este ser um barco à deriva, feliz da vida por não ter um mapa a impedir as surpresas da cósmica sorte. O destino distante ou próximo, todavia, será ir ao fundo, como convém num conto de aventuras.
Pois o nosso Fernando reapareceu na ribalta mediática graças a uma investigação que ficará para a História: O português como língua de Camões é um mito
Abençoada iconoclastia do desassombr

Dos comentarios colamos o do autor de este blog e no aspirinab "reis". 

  1. A teoría de F.V. , com todo o meu respeito e aminha pouca sabedoria do tema, é racional, lógica e bem fundamentada. Isso não faz mais pequeno nem o mito de Camões nem da lingua portuguesa. Porque Camões escreveu em português, no português culto da época, na lingua desenvolvida e estável do reino. No entanto as línguas são fruto da história, da política e tantos factores sociais que sería longo dizer. Só pensemos na influëncia do inglês nas nossas linguas nos nossos días.
    No português de hoje há muitos castelhanismos,que por vezes assombram a um galego, e que como bem di F.V. são chegados o português na época da dinastía filipina. Época na qual os escritores portugueses puxavam por escrever em castelhano ou misturar muitos termos en castelhano que lhes proporcionava certa imagen de modernidade com o poder e assim ficaram. Camões é homem do seu tempo como é Pessoa que moderniza e vigoriça a lingua e não tem olhada para a literatura espanhola. Eram outros tempos.
    Se engadimos que Camões era de origem galega, que seu pai lutou como muitos galegos cos reis de Portugal nas guerras comtra reis castelhanos, e que fuxiu para Portugal e que se supõe que ser o pae, duma aldeia perto de Vigo chamada Camoes e que o apelido Camoeiras é comum na Galiza,pode ser que alguém sofra no seu mundo mitológico, mas sería para estudar. Embora tudo isso faria mais grande a Camões como grande português de sempre.
    E bom revisar os mitos e os feitos históricos narrados de formas muito diferentemente interesadas o longo dos séculos. Se fosse certo que Felipe II da Espanha, na dinastía filipina, no seu afã de procurar uma capital para o reino gostava e defendía que devía ser Lisboa a capital pela sua situação marítima atlántica estratégica para o comercio, a guerra e o controlo da América coloniçada, a sua centralidade e o sentido de união dos dois reinos . Assim podíamos pensar doutra maneira do mito negativo de Felipe II respeito a Portugal. Além de ser Felipe II filho duma grande portuguesa, falava português e sempre esteve muito unido a mãe e sem dúvida a sua costela portuguesa tinha influéncia nessa decisão. Finalmente decidiu-se por Madrid, como bem sabemos.
    A teoría de F.V. ajuda a conhecer e se calhar a viver sem mitos na historia para compreender na melhor realidade os proprios mitos