martes, 28 de febrero de 2017

Eu sei que a vida tem pressa. Não sei se andei depressa demais. Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo.

  Eu sei que a vida tem pressa que tudo aconteça  sem que a gente peça.
Eu sei que o tempo não para; tempo é coisa rara e a gente só repara quando ele já passou.
Não sei se andei depressa demais. Mas sei que algum sorriso eu perdi.
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo para olhar para ti.
E agora em diante não serei distante e vou estar aqui.
Cantei. Cantei a saudade da minha cidade a e até  com vaidade
Cantei. Andei pelo mundo fora e não vi a hora de voltar pr´a ti.


martes, 21 de febrero de 2017

23 de fevereiro: 30 anos da morte do Zeca Afonso.



Nosa señora da Guía e Chula da Póvoa - Benedicto García e Zeca Afonso .  

    Benedicto foi quem trouxe o Zeca a Santiago, onde por primeira vez num concerto na universidade foi cantada a Grândola. Benedicto quando cumpría o servizo militar deslocouse com um companheiro dende Madrid a Lisboa para conhecer o Zeca Afonso.   E ele disse aquela frase que ficou na memoría, " mas vocês são galegos,mas galegos da Galiza", ele não acreditava realmente que fossem galegos reais alguém  que era um amante das cantigas  do galego português medieval e numca viera a Galiza.

Conversações no café. A tipa da bilheteira da estação de bus.

        

Combinei com a minha amiga  Ângela, na praza dos cafés,  assim é chamada por  nós por uma simples explicação, num largo pequeno há cinco cafés, oficialmente chama-se de Paz Novoa. De vez em quando  quadramos os nossos tempos e fazemos calhar à ocasião  para tomarmos  um café.  É um  lugar típico , quase  de culto, tanto para  os que temos o privilegio de trabalhar  por os  arredores ou  para os muitos paseantes  diversos, sejam ,  xubilados,  homens de negocios, mulheres  ja com anos, ociosos, ou gentes de passo  pela cidade.  Como a gente gostamos de ir onde há gente, por essa mesma razão há tanta gente. 
     
Pedimos um café no Plaza com as suas mesas antigas de mármore branco e patas de ferro negro  na estrutura.Local amplo e reservado com dois andares. Depois das primeiras frases de rigor, e do tempo e já assentados e a sorver na taça do café,  começou a  contar  e a dizer que estava realmente zangada, chocada, e farta de muitas coisas. Há dias, piores que outros, dias  nos quais tudo parece cinzento e tudo o que apanhas arredor são coisas que vèm o avesso. Tudo parece revoltado contra um, o será que um mesmo  nesse dia parece um termómetro da  indignação. 

      - Não sei onde vamos a ir com este nosso país, Galiza, de merda. Há gente que  por vezes parecem mortalhas  viventes, outros parecem andar no sono da indiferença e a paisagem humana desta  cidade parece o imagem  da ultratumba. Será  este  tempo de inverno, lento e triste o que faz as pessoas assim ou  é que realmente  nós os galegos somos tal como   dizem de nós  quando falam de nós?. 

        Eu escutava e tratava de baixar um bocado o seu torrente depressivo, negativo daquele dia. Ela sabe que não me incomoda essa  forma de dizer, de que gosto das pessoas que ficam zangadas e gostam de berrar ou de desabafar o seu enfado. Gosto mais que das que calam e não se manifestam. Então quis dar-lhe pé e perguntei-lhe, 
              
        - Embora,qual foi a chispa, a causa que motivou o  teu enfado tão forte? Tem que haver alguma coisa, sempre há algo que fere um pouco mais num ? Que é o que  te fez chegar o limite da margem  da tolerância.  Tens que me dizer?


              Sorveu um pouco café, sorriu, e lançou ou seu empolgado discurso.

       -Não posso suportar as pessoas que estão trabalhando para o público e são dessaboridas, frias e ainda pior não fazem o seu trabalho ou não sabem nada do seu trabalho. São uma maldição bíblica para o cidadão. há  uma grande quantidade de gente que  ficaria  encantada de trabalhar em qualquer  coisa e daria um serviço bem gratificante  de face o  público?

     -Concordo contigo, bem sabes, já temos falado disto muitas vezes, mas conta o caso recente que viveste.

   -Sim, escuta,  fui hoje a bilheteira da estação de  autocarros e pergunto-lhe a tipa, é como melhor posso defini-la,  se podía dar-me, se faz favor, um pequeno cartaz ou um papel de horários dos autocarros que fazem a línea de Ourense para Pontevedra. 
         Nem sequer me olhou. Ignorou a minha presença, deu a volta e apanhou um papel que tinha na secretaria e pôs-e a recortá-lo e deu-me o recorte feito. Eu peguei nele e disse-lhe, obrigado. Ela segue lá no seu  aborrecido mundo de merda e nem ouviu rés. Olhei o papel branco  recortado  com letra a branco e preto e perguntei-lhe a que hora llegaba o autocarro que saia de Pontevedra as nove da manha, pois no tal papelinho não constavam as horas de chegada. Pois eu estava a esperar a uma pessoa que chegava nesse autocarro. 
           A tipa da bilheteira olhou-me e com voz de pita disse-me. 

       -Yo eso no lo sé, vete abajo y pregunta a los de abajo, yo solo tengo  los horarios de salida. 
       Só lhe faltou acrescentar a linda frase, a mi que me cuentas no es  mi problema, yo digo lo que me dijeron , vaya. 
       Tudo adubado cum sotaque  de   galego pailán falante de castelhano, que lhe dava  um tom cómico.  
       Sai dali  zangada, olhando o que fazer Virei as minhas costas a tal palerma e baixei as escadas para esperar o autocarro. 
       Quando o autocarro chegou por volta das onze e meia, e acompanhando a quem eu esperava antes de partir para a cidade fui de novo a bilheteira  para saudar a tipa  em questão e disse-lhe
        -Olha o autocarro que sai de Pontevedra as nove da manha chega aquí as once e meia, por se alguém alguma vez, vem a perguntar-te esta questão. É para que fiques sabida da noticia  faz-te  um pequeno apontamento  para não te olvidares. 

           Os dois olhamos as nossas chávenas de café, sorrimos e marchamos pensando que há días vulgares na vida da gente, e outros que ainda era melhor não  viví-los, mas  grazas a Deus a maioria são cheios de vida e de luz e deixan a gente contente. 

lunes, 20 de febrero de 2017

RELACIONES HUMANAS . Castigar con silencio es más peligroso que con palabras. Y se hereda de padres a hijos

RELACIONES HUMANAS. 


Castigar con silencio es más peligroso que con palabras. Y se hereda de padres a hijos


      Con este comentario atractivo y  provocador aparece una jugosa  entrevista   e información sobre Educación y castigo.  Digo atractivo porque siempre considere a lo largo de mi vida, tanto en mi hacer profesional  gestionando y relacionándome con personas como en el particular o familiar que el SILENCIO es la losa más grave  que puede caer sobre la persona. Cualquier conducta y comportamiento tanto del superior como del subordinado necesita  la argamasa de la explicación del diálogo de permitir que el otro explique su postura o su punto de vista. La indiferencia del silencio o el cerrar las puertas a la explicación  crea nuevas heridas y paranoias que crecen esponecialmente en la fabricación del conflicto. La palabra puede herir, pero puede curar  y en todo caso es liberaradora tanto para el que escucha como  para el que habla. A más ruindad y espíritu mezquino más silencio en sus actuaciones. Ya lo dice la sabiduría popular, "perro ladrador poco mordedor". Puede que el adagio esté referido a otro ámbito de la conducta pero encaja en lo que estamos diciendo.

          Unas pequeñas  notas sobre la educación, sentimientos y relaciones humanas.  



«Las palabras son poderosísimas. Pueden llegar a determinar el rumbo de nuestro pensamiento, nuestra actitud ante la vida e incluso, nuestra salud y longevidad». Esa es la teoría de Luis Castellanos y su equipo, expertos en neurociencia, y autores del libro «La Ciencia del lenguaje positivo». En él plantean que el uso de determinadas palabras (o la ausencia de estas) en el día a día puede suponer la diferencia entre el éxito y la derrota en cualquier ámbito. «El lenguaje nos permite gestionar nuestra propia inteligencia»,


El lenguaje es un espejo de cómo somos. Cuando somos conscientes de nuestras palabras nos damos cuenta de que no vemos el mundo tal y como es, sino tal y como hablamos


Palabras son hechos siempre. Tanto si haces lo que has dicho que vas a hacer, como si no lo haces. En el primer caso estarás mostrando un estilo de acción que genera confianza, mientras que en el segundo caso tu estilo de acción generará otro tipo de respuestas. Este es el poder de las palabras.


(rapinado   de   aquí  RELACIONES HUMANAS. )

lunes, 13 de febrero de 2017

23 de fevereiro: 30 anos da morte do Zeca Afonso.

  23 de fevereiro

                          Traz outro amigo  também.

                     




Otelo Saraiva de Caravalho , 


 na organizacão do 25 de abril ,  sempre desejou que esta fosse a canção que servese de sinal  na radio para comunicar  a saida dos quarteis e que  a revolução ja não tinha volta atrás. Ele fazia esta escolha pela  mensagem  desta cancão  por fazer um chamamento  o povo a unir-se  o movimento das Forças Armadas, que se concretizava  no dizer da canção :   "traz outro amigo também".
     Finalmente foi escolhida Grândola, por a frase  de "o povo é quem mais ordena", como símbolo de que as Forças Armadas representavam o povo democrático   em  nome do qual ia exercer o poder. 
   



sábado, 11 de febrero de 2017

Eric Carmen - All By Myself (1976)




    "All by Myself" (en español: Todo por mi mismo) es una balada romántica de 1975 que fue escrita, compuesta e interpretada por Eric Carmen. La estrofa se basa en el segundo movimiento (Adagio sostenuto) del Concierto para Piano No. 2 (Rajmáninov) de Serguéi Rajmáninov. El coro posee reminiscencias de la canción "Let's Pretend" (en español: "Finjamos"), que Carmen había grabado con los Raspberries en 1972.
All By Myself fue el primer sencillo del primer LP solista de Carmen tras haberse separado del grupo Raspberries. La balada fue tan famosa que alcanzó el puesto número 2 en los Billboard Hot 100. Desde entonces la balada ha sido versionada por diferentes artistas entre los que destacan: Mariah Carey y Céline Dion. Asimismo, se convirtió en un símbolo del pop emergente y fue traducida a varios idiomas.
La versión de Carmen aparece en la popular serie de televisión Friends, en el episodio 17 de la segunda temporada, llamado "The One Where Eddie Moves In".1  




 con letra e versão de Céline Dion.


Sola otra vez es el nombre de la versión en español hecha por la cantante canadiense Celine Dion en 1996 para su cuarto álbum en inglés Falling into You (Cayendo en ti), el tema fue incluido en el bonus track del álbum para hispanoamérica , donde el álbum batió récords de ventas principalmente por esta balada. MéxicoChilePerúGuatemala, entre otros fueron los países donde se convirtió en el tema mas radiado por las estaciones de radio.
El tema es por el cual Dion es popularmente recordada junto a My heart will go on. El éxito no solo se vio reflejado allí sino también en países de Europa como: EspañaPortugal e Italia


domingo, 5 de febrero de 2017

Em tempo de inverno, voar a um verão de Lisboa. Pedro Moutinho & Mayra Andrade - Alfama

      O tempo é inverno. Inverno de chuva, misturado co frío. O ceu escoa  chuveiros, corisco,trevoãdas, e um vento  revoltado e zangado,  por vezes,  funga coa força do furacão.  É tempo  de oscuro, de  casa  na  fogueira  da lareira, de partilhar a conversa ou  reflectir   nesta lentidão de vida. 
     
          A chuva fugira  daquí ,  chegou depois de tempo de espera e  fez-se dona de searas, regatos, ribeiros, rios. A natureza ficava resseca, agora  a  floresta pinga toda cheia de humidade. O ceu anda todo revoltado, e  a vida ainda que parece chocada por à incomodidade agradeçe este tempinho que tinha de chegarmos para que a  natureza siga a ser a nossa . Para que  inze  dentro dela  a vida  coa agua do ceu  e que na explosão da  primavera  esta agua seja alimento nutricio o mato,  os arbores e os primeiros frutos da horta. 
        É tempo de inverno e chuva molhada e gelada  a bater-nos nos rostos já afeitos os frios das geadas que antes nos visitaram. 
      Este inverno, como os outros invernos, há de passar e  pronto o nosso tempo contado falará de mansidão do romper do día, dos primeiros calores e  do chiar ,  nos ninos,  dos primeiros paxaros nascidos na primavera. A vida vai e vem, muda de cor e volta o que era, mas sempre está ahí. Tudo está en movimento porque somos da natureza que está  sempre  a nascer, a crescer, a morrer e de novo a brotar. 
      Como contraste o tempo que temos porque não disfarçar-nos de verão e  voar para   um dia o  pôr-do-sol de Lisboa e dar um passeio por Alfama sentiindo  o cheiro de Lisboa  e a quentura duma  noite de verão que nos faça amolecer para escutar o que nos queiram dizer  as ruas,os  becos e as  ruelas de Alfama. Sentir a cidade  e olhar o Tejo e as estrelas da cidade da luz. Exalar o cheiro de Alfama. 

   
        E porquê não escutar esta  bonita interpretação  numa noite de verão em Alfama.

      Quando Lisboa anoitece como um veleiro sem velas Alfama toda parece uma casa sem janelas...
       Alfama fica fechada em quatro paredes de agua. Quatro paredes de pranto, quatro muros de ansiedade. 
      Fechada no seu desencanto Alfama cheira a saudade. 
      Alfama não cheira  a fado, cheira a silênçio magoado, 

https://www.youtube.com/v/=46j1KJCYeLs



miércoles, 1 de febrero de 2017

De vez em quando um livro: Reflexões de um espanhol em Portugal.



Dizem alguns portugueses que os espanhois sempre quiseram dominar e invadir a sua terra. 

Dizem alguns espanhóis que há séculos a Espanha abandonou aquela ideia e que , com este abandono, até se esqueceu de olhar para o vizinho. 

Reconhecem os espanhóis que há algo de verdade na afirmação de que muitas vezes pecaram por arrogância no tratamento con os seus vizinhos....
    Estos sentimentos opostos e a conviçção de que o que mais separa os dois povos é o desconhecimento mútuo.
     
           Con estes e otros pequenos apontamentos começa Federico J. González a escrever o  seu livro, para  deixar pegada da sua experiéncia de varios anos como  Director Geral duma multinacional em Portugal. Deslocado anteriormente en Bruxelas e em Suecia, por mor do seu trabalho,  na sua ultima estadía em Portugal quis deixar as suas reflexões sobre a visão dum espanhol de Castilha e centralista de como é Portugal ou melhor os portugueses. Qual é  a su relação no trabalho, nas costumes, na interação social. O mesmo tempo que examina as formas e defectos dos portugueses  faz uma autocrítica,  avezes clara é forte, de como  alguma forma de sentir-se espanhol distorsiona ou não encaixa na relação de  português-espanhol. 


    A visão está mais centrada no mundo da empresa e as relações dum executivo com os seus  parceiros e colaboradores portugueses do que a gente da rua em geral. A visão é mais do mundo da empressa. 
      O autor acho que é muito respeitoso   e o mesmo tempo  crítico com a cultura  e as novas costumes  portuguesas. Alias é crítico e duro tanto com espanhóis como  com portugueses. Especialmente   é mais duro com as formas do espanhol e a sua relação com Portugal. Tenta dar uma visão muito objectiva  contando a sua experiéncia. Fuge de cair no chauvinismo ou na crítica fácil e arrogante duma cultura que  olha para a outra com ar de superioridade.
      Começei a leitura por curiosidade e  um bocado céptico com este clase de  livros que falam a maioria das vezes de estereótipos que repetem o ouvido dum lado e do outro. Estou muito em contra dos estereótipos, será pela minha condição de galego que dende criança andou pelas Espanhas adiante ouvindo asneiras sobre catalães, galegos, vascos, murcianos, etc. menos de castelhanos. Na Espanha sobram estereótipos e falta empatía pra com os outros, é uma cadeira pendente, para uma nação tão diversa. Será por isso que não gosto de que ninguém me diga como são os outros,  niste caso os portugueses, quero ser eu  quem  faça as descobertas que sejam e ter as minhas opiniões que  sempre serão muito respeitosas com a nacionalidade e cultura que seja, porque não há nenhuma melhor que outra. No entanto este livro tem, como é obvio, opiniões pessoais mas tem rigor, respeito e ganhas de aprofundar e pôr uma ferramenta para o entendimento do leitor espanhol e também português. 
      O autor  é de Toledo, é castelhano, e isso da-lhe uma visão das formas e costumes diferente das que descobriría um galego ou um catalão. Espanha e muito diferente no seu conjunto e as diferenças são nítidas. Outro post pendente  será  confrontar as maneiras, as formas e as novidades com as maneiras, formas e costumes dos galegos. Só hoje adiantar  que  se o autor escreve-se  a sua experiência  na Galiza  concordaría  em adjetivar os galegos muito parecido do que el  fez com os portugueses no livro. 

   
      Embora o importante é lêr,  se gostar,  dum resumo de trechos do livro, apanhados como interessantes,  que dão melhor visão do que tentamos  explicar. 

domingo, 29 de enero de 2017

Discurso Meryl Streep - Golden Globes 2017 .

     Este video com o discurso de  Meryl Streep, já é conhecido, percorreu as televisões e fundamentalmente as redes sociais. Não vem aquí hoje por novidade, pois não é, senão  além de  pequeno homenaje a actriz,  para  deixar pegada no blog de uma magnifica peça de oratoria ou  de  como fazer um discurso con  a justa emotividade, o ritmo, a forma de transmitir  algo que semelha  singelo embora leva uma carga de profundidade e de denúncia que impressiona. 
      Os cidadans da infanteria de rua achamos por vezes que para pessoas famosas ou conhecidas e fácilimo dizer, denunciar, ir em contra do poder. Sim é lógicamente mais fácil para eles enfrentar-se a certos poderes, porque eles tenhem em si poder, tanto económico como social  aliás  a vida resolta. Sim, concordo,  até ahí bom. Embora não é tão fácil, porque todo o mundo tem algo ou muito que perder. É mais fácil ficar detrás no segundo plano, esperar por ver como vai andar um rumo das coisas. Olhar e ver. O enfrentamento a um Trump  qualquera numca traz lucros mas bem vai traer desgostos e contrariedade. 
         Seja como for ou como  cada quem quisser interpretar estas coisas, para todos fica claro que a forma do discurso  é uma peça digna de ressaltar. Administra o tempo, o sentimento, ganha a atenção do auditorio, da carinho para todos, cria uma atmosfera de doçura e ternura e entre tudo lança um mensagem salvage de denuncia e de optimismo para enfrentar-se a um novo jeito regressivo  de ver a vida.