sábado, 10 de febrero de 2018

ENTROIDO, ENTRUDO, CARNAVAL.



  

José Afonso canta esta Moda do Entrudo ("dias de festejo anteriores à Quarta-Feira de Cinzas; Carnaval"), canción popular de Malpica do Tejo, pequeña localidad cerca de Castelo Branco.

        Outras mostras de   Entrudo, entroido ou  carnaval,
    LAZA em Ourense,   Lazarim , Entrudo chocalheiro de  Podence em Macedo dos cavaleiros  ou as pantallas de Xinzo. 



miércoles, 7 de febrero de 2018

De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. O valor duma mente a deriva. A criatividade à solta


Um conto de fadas persa fala-nos dos três príncipes de Serendip, que "estavam sempre a fazer descobertas, por accidente e sagacidde, de coisas de que não andavam à procura". 
                     Mesmo é assim 
                   como funciona
                              a criatividade  á solta.
Embora as novas ideias não surgem se não tivermos nada dentro.
A consciencia aberta cria uma plataforma mental para innovações criativas e intuições inesperadas.

                    Um foco aberto deixa-nos recetivo a todo e  a qualquer pensamento, sentimento ou perceção. Nós não julgamos o que chega, apenas recebemos.
        O acaso favorece uma mente preparada.
        O sonhar acordado gera descoberta criativa.
       Os sinhais  cerebrais envueltos na divagação mental estão ativos precisamente ante as pessoas chegarem a uma intuição criativa.
        Os adultos con disturbios de défice de atenção, por comparação com os que não têm, mostram também níveis mais elevados de pensamento criativo orginal e mais realizações criativas correntes.  Quando há disturbio de défice e hiperactividade, esta diminui no adulto  mas mantên-se  o disturbio de défice de atenção. 
                       

          Num mundo complexo, em que quase todos têm acceso a uma informação, um novo valor é  atribuido às síntesis originais. A junção de ideias de formas novas e ao fazer perguntas inteligentes que abram uma potencial por desvendar.
            A nossa mente contém inúmeras ideias, recordações e associações potenciais à espera de serem realizadas. Mas a probabilidade de a ideia certa se ligar  à recordação, diminui drásticamente quuando estamos ou hiperfocados ou demasiado sobrecarregados por distrações para repararmos na intuição.  
       


jueves, 1 de febrero de 2018

De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. O valor duma mente a deriva.


É BOM DIVAGAR ?



A atenção  focada, incitada por objetivos, tem mais valor do que a consciencia atenta e esponânea.
AGORA BEM
O presuposto de que a atenção debe estar ao serviço de objetivos e resolução de problemas,
SUBESTIMA a
Frutuosa tendencia das mentes para divagar,
se se deixa.
A metade dos nossos pensamentos são divagações espontâneas. Isso sugere ter habido uma evolução no homem  o fantasioso.
Aproveitar a mente divagadora
ou seja divagar  para algo de valor.

      É impossível instruir alguém para  ter pensamentos espontáneos, ou seja divagar.  
Se se quisser capturar pensamentos divagantes à solta, ter-se-á de agarrá-los assim que aparecem.
A tendência interna para divagar para longe de um foco e tão forte que os cientistas cognitivos veem a mente divagante como o modo de funcionamento-padrão do cérebro, quando um não esta a trabalhar em determinada tarefa mental.
                       O divagar desvíanos
 do foco do desempenho de tarefas cognititvas exigentes.
                         Para onde divaga a mente?

       - Preocupações pessoas correntes.
       -Problemas em aberto.
       -Coisas a resolver
                             Embora
A divagação da mente possa perdjudicar o nosso foco inmediato na tarefa que temos em maõs em alguma parte , 
                     a divagação é  positiva para nós
 em quanto age ao serviço da resolução de problemas que para nós são importantes. 
                            Além disso,
Uma mente a deriva  permite que os nossos sucos criativos fluam.
           Funções positivas da divagação da mente:  
                           -Criação de cenários futuros. 
             -Reflexão sobre si próprio. 
             -Moverse nun mundo socialmente complexo. 
             -Flexibilidade do foco.
             -Reflexão sobre aquilo que se está a aprender.
             -Organização da nossa memoria.
             -Descansar a nossa rede de circuitos para uma focagem mais intensa.
             -Lembrar-me de coisas que tenho que fazer. 
             -Divertir-me. 
     São características úteis, se deixar vagar a mente. É necesario e bom divagar.  
 
    






martes, 30 de enero de 2018

De vez em quando um livro. FOCO. Daniel Goleman. Gosta do que faz? A Atenção de cima e de baixo.

   Então , um dia, a resposta surgiu-lhe "como um súbito relámpago de luz."

        A historia da creatividade está cheia de relatos de como surgiu: com brevidade, repentinamenente e certeza inmediata. O sujeito é incluso apanhado de surpresa.
        ¿ Porqué passa isto? ¿qual é o enigma?
      O nosso cérebro tem dos sistemas semi-independentes, em gran parte separados.
        Um deles tem um grande poder computacional. Está operando constantemente, ronronado em sossego, par  resolver os nossos problemas, supreendendo-nos com uma súbita soluçãao para uma completa ponderação. Este sistema apresenta o fruto das suas vastas tarefas como se surgisse vindo do nada e numa grande profusão de formas , desde a construção da sintaxe de uma frase até a construção de complexas provas matemáticas completamente acabadas.
    Esta atenção, vinda dos bastidores da mente surge em geral no centro do foco quando acontece o inesperado. Você está o telemóvel enquanto conduz e súbitamente uma buzinada fá-lo perceber que o semáforo mudou para verde.
     É como se houvesse duas mentes a trabalhar.
     A mente de baixo para cima  é: mais rápida, involuntária, intuitiva, impulsiva, excutoria, gestora dos nossos modelos mentais.
     A mente de cima para baixo é: mais lenta, voluntária, movida peo esforço, a sede do dominio de sí que por vezes sobrepom-se ás rotinas automáticas e enmudece os impulsos  emocionalmente desencadenados. É capaz de aprender novos modelos, de fazer novos planos e de comandar o nosso reportório automático, até certo ponto.
     A voluntariedade vem de cima para baixo, a atenção reflexa o hábito rotineiro são de baixo para cima. Quando escolhemos  harmonizar-nos com um bêlo por do sol, em lermos um livro, está no modo de funcionamento de cima para baixo. A nossa imaginação executa uma dança contínua entre a atenção fomentada pelos estímulos exteriores e o foco voluntariamente dirigido.
      A grande maioria das operações mentais ocorre nos bastidores da mente, por entre o ronronar dos sistemas de baixo para cima.
      O cérebro humano é uma das realizações bastante boas da evolução , mas não é perfeito. Os sistemas cerebrais de baixo para cima, mais antigos, funcionaram claramente bem durante a maior parte da pré-história humana. Mas ese modelo traz hoje alguns  problemas.
      As exigencias da sobrevivência na evolução mais antiga equipararam os nossos cérebros com  programas preé-definidos de baixo para cima, para a procração e a criaçãao dos filhos, para o que é agradável e desagradável, para fugir das ameaças ou ir atrás para o mundo muito diferente de hoje em dia. Embora hoje, nestes tempos, verificamos que precisamos con frequéncia de navegar a vida de CIMA PARA BAIXO, a pesar  da constante contracorrente de  caprichos e ânsias de baixo para acima. 
     O cerebro economiza energía. A balança e favorável quando usamos o sistema de abaixo para cima. Os sistema de baixo para cima distribuem as tarefas mentais entre si, para obtermos esforços mínimos com resultados ótimos. À medida que a familiariedade torna uma rotina mis fácil, esta passa de cima para baixo, até tudo se tornar automático. O cúmulo de automaticidade por ser observado no estado de FLUXO, em qu ea mestria desemboca numa atenção sem esforço y de gosto ao trabalhar. Quanto mais conseguirmos descontrair e confiar nos movimentos de baixo para cima, mais libertamos a mente para que se torne ingeniosa, arguta e súbtil.

      Receita para o fracaso.

      Relaxar e fazer o amor correm melhor quando nos limitamos a deixar que as coisas aconteçam sem tentar forçar. O sistema nervoso parasimpático, que é ligado durante estas atividades age de forma independente do sistema exécutivo do nosso cérebro, que pensa sobre isso.
      As gafes aumentam proporcionalmente em função  da nossa distração, da nossa tensão, ou de qualquer outra sobrecarga mental.
      Sobrecarregar a atençãao diminui o dominio mental. É no momento em que estamos mais tensos que esquecemos os nomes das pessoas que conhecemos bem, já para não falar  nas datas dos seus aniversarios, dos nossos aniversarios de casamento e de outros dados socialmente cruciais. Os investigadores descobriram que a prevalencia da obesidade nos Estados Unidos durante os últimos trinta anos acompanha a explosão de computadores e aparelhos teconológicos presentes na vida das pessoas.
      Uma vida imersa nas distrações digitais cria uma sobrecarga cognitiva praticamente constante. E essa sobrecarga fatiga o dominio de si mesmo. 

     A distorção de baixo para cima. 

            A rede de circuitos de baixo para cima aprende vorazmente e silenciosamente e aprende ao longo do dia. Esta aprendizagem implícita não precisa de alguma vez entrar no nossa conciência, a pesar de agir como um leme para o melhor e para o pior. 
      O sistema automático funciona bem durante a maior parte do tempo: Grazas o sistema  conseguimos pasar o dia, en quanto pensamos noutras coisas. Mas este sistema  também tem pontos fracos:
        .- As nossas emoções e as nossas  intenções crian distorções na nosssa atenção . problema é que não notamos esa distorçião, nem notamos que não notamos.

     Sequestro dos neurónios.

           Os mecanismos de atenção do nosso cérebro evoluiram durante centenas de milhares de anos para sobrevivirem numa selva de dentes e garras, onde  as ameaças se aproximavam os nossos antepassados dentro de um dominio visual específico e de uma sérei de velocidades. Pasou para  o nosso modelo neuronal.
     Os circuitos de baixo para cima localiza-nos mais rápidamente do que os objetos neutros e enviam um alarme.

      É impossível para o cerebro ignorar rostos que revelam emoções, em particular rostos zangados. Os rostos zangados destacam-se. O cérebro inferior será mesmo capaz de localizar uma figura animada com sobrancelhas em V mais rápidamente do que capta um rosto feliz.
     Estamos programados para prestar atenção  reflexiva a estimulos  supernormais, quer digam respeito a segurança, quer a  nutriçãao ou quer o sexo. No mundo de hoje, os anuncios que jogam com esas mesmas inclinações pré-programadas puxam-nos também de baixo para cima, captando a nossa atençãao reflexiva. Basta asociar sexo ou prestígio a um produto para ativar este mesmos circuitos, incitando-nos a comprar por razões em que nem sequer reparamos.
      Trata-se de atenção pré-seleccionada de baixo para cima. Esta captura para o FOCO é uma escolha automática e involuntária. Somos mais propensos a emoções que  conduzem   o FOCO desta maneira quanto as mentes divagam, quando estaos distraídos, ou quando somos inundados por informações ou as tres coisas o mesmo tempo.
      Quando as emocões fortes nos invadem, conduzem o nosso foco, fixando-nos naquilo que tanto nos preocupa esquecendo o resto. São sequestros emocionais. Quanto mais forte for a emoção, maior a nossa fixação. Quanto tempo se mantém o nosso foco prisioneiro?. Isso depende, afinal , do poder da área pré-frontal esquerda para acalmar a amígdala estimulada. A capacidade de recuperação emocional resume-se à rapidez com que nos recuperarmos dos transtornos. As pessoas com elevada capacidade de recuperação podem chegar a ter trinta vezes mais ativação na área pré-frontal esqueda do que as outras pessoas.
    Embora as emoções possam conducir a nossa atenção, com esforço ativo podemos também gerir as emoções de cima para baixo. Nessa altura, as áreas pré-frontais ganham o dominio da amígdala, baixando-lhe a preotência.


 Um rosto zangado, ou mesmo aquele bebé tão engraçado, poderãao não ser capazes de captar a nossa atenção quando os circuitos para  o dominio de cima para baixo da atenção dominam as escolhas do cérebro acerca daquilo em que deveremos ocupar-nos, ou que debemos ignorar.

martes, 23 de enero de 2018

Não basta ser líder, é preciso parecer . A importancia da linguagem corporal.




    Neste blog já temos tratado o tema da linguagem corporal noutros posts. Assim,   também de TEDX, neste post  onde Amy Cudy  nos relata fantásticamente a importância da linguagem corporal na interação humana. Noutro TEDX, neste caso em Coimbra  Alexandre Monteiro dá-nos conselhos e truques sobre a linguagem corporal referida ó líder, ou como não só ser líder senão parecer líder.

     Umas pequenas dicas à modo de resumo do vídeo.
    As palavras transmitem  ideias, os gestos sentimentos. A coordinaçãao de palavras e gestos dão  o  resultado de juntar palavras e emoções.
   Que é Comunicar?.....É o que vocês percebem do que eu digo, não o que eu digo.
                                      As palavras, o tom de voz, a linguagem corporal, fazem parte da   comunicação. As palavras  são  só  um 7% de todam ela . 
    É preciso criar,  e expressar,  no comunicar   do líder:  CREDIBILIDADE, CONFIANÇA, AUTOESTIMA.
      O que o palestrante quer mostrar no vídeo são dicas, truques para anteciparse a reacção do nosso interlocutor,  querendo transmitir nós a liderança.
        Na atecipação  a recepção, aquí  ficam este truques.
1.- CONTACTO OCULAR. O contacto ocular, olhos nos olhos, deve ser empático, simpático, confiante. A falta de contacto ocular com outra pessoa indica baixa auto-estima por quem  rejeita  o olhar, Um líder não pode mostrar baixo auto-estima.
2.- QUEIXO HORIZONTAL.  Falar com o queixo horizontal  frente os demais, nem baixo nem alto.
3.- TRONCO, recto, braços abertos. Nem cruzados por diante do peito nem nas pernas.
4.- ONDE APONTE O   UMBIGO  da pessoa é donde está  o seu interesse.
5.- MãOS.  As palmas viradas para baixo trAnsmitem força e ordem.
6.- PES. Marcam o interesse onde aponta a  pessoa.
7.- APERTA DE MãO.   Vai marcar a interacção com a pessoa.
    Para ser líder é preciso o carisma, obviamente, mas é imprescindível  dominar a expressão da linguagem corporal .

     


   










sábado, 20 de enero de 2018

Os Merdas das Universidades - A propósito das praxes.






   Este post ja não é actualidade. Tem , a actualidade está ultrapassada,  talvez dois anos. Tal vez.   No programa o Eixo do mal  da SIC, onde uns comentadores  políticos fazem ou faziam destripamento da  actualidade política e social , cada qual  com a  mirada que lhe da  o  seu olho ideológico, normal.  Num dos debates habituais, uns dos  membros do painel de  comentadores, O Pedro Nunes,  expresava assim com este empolgamento, tal como  se ve  no vídeo, com força e veèmencia o que ele opinaba sobre as praxes nas Universidades portuguesas. Gostei do comentário do Nunes. 

      Para pormos  o carro antes dos bois, é precisso dizer que para quem leia este poste, pensando en espanhois principalmente galegos,  se calhar não ouviu falar ou não recorde o que são as praxes e qual foi a polémica que se produz em Portugal depois de  repetidas acções humilhantes e  de violência que  acabaram com dois estudantes  mortos por  acões de  praxes  na praia do Meco.    As praxes, são os mandados ou ordens  que recebem os caloiros, estudantes recem chegados a universidade, por parte dos chamados "veteranos" ou estududantes de mais anos já.  São práticas muito arraigadas na universidade Portuguesa que têm  os seus origens  na Universidade de  Coimbra, cerne do ensino universitario português. São as tão conhecidas "novatadas" de Espanha, só que em Portugal  está couberto de ritos e tradiciões,  como as das fitas , a recepção os caloiros etc. Como tudo, e entre o respeito a tradição e os fatos e falcatruas vistas há algúns que fazem perguntas e porquês. Porquê nesta altura ainda há coisas como estas , Porquê esta juventude tão bem coidadinha na sua infancia e tão preparada faz estas coisas ainda. Em Portugal há gente universitaria que defende muito as praxes como a integração do caloiro na Universidae, que é a melhor maneira de que se converta nun mais, que   através da praxe produz-se a  rotura do fio da desconfiança e através de um facto caricato,  incluso humillante o caloiro seja convertido num amigo mais. que será un veterano a continuar também com a praxe. A humilhação do calorio vai ser sanada, vengada e curada mais lá quando ele chegue ou passe a praxar, ou fazer praxes. Ele é praxado mas um día  praxará.

                      Bom, talvez seja, um debate interessante pensar que tudo o mundo vai fazer as praxes tão bonitas e elegantes que até gostem o caloiro. Não acredito que assim seja nem em Portugal nem quantas jogatadas se façam em Espanha. ESTOU TOTALMENTE EM CONTRA destas praticas chamem-se como se chamem. Esteve toda a minha vida em contra e persegui as mesmas todo o que pude nas minhas possibilidades e não cometi a ninguém a esta prática humilhante nunca . Penso que é bom gostarmos da broma, brincadeira, bródio, chalaça, que não deixe feridas e faça a risotas do que faz e do que recebe, bom. Embora, isso existe muito pouco e menos nas idades mais jovens o que acho é que é uma ocasião muita boca para florescerem lá do fundo os psicopatas os que gostam de humilhar os cabrões e os cobardes que estão acochados no matagal e aqui têm uma grande eira para desfrutar sem pagar custos nem render contas. São a legalização da cobardia mais mesquinha. E assim fica dito. 
                 Por isso fez a escolha desta intervenção do Nunes, porque eu houvesse dito o mesmo. Porque eu penso o mesmo que ele. Porque gosto que haja gente não politicamente correcta para denunciarem trapalhadas e humilhações que rematam na morte de dos jovens, sem contar os danos físicos e psíquicos os demais. Realmente é precisa esta merda no século XXI para integrar os alunos na Universidade?.  Deixa-me dar uma gargalhada que soe dende o Reino de Leão até o Algarve já pertencente o Reino de Portugal. 

Nota de actualização. 
    16 de agosto de 2020. Volvendo por acaso a este post encontreime que Youtube tinha apagado o video de referência que deixei citado acima. É magoa pois o post incide mais na opinião de Pedro Nunes que do problema das praxes mesmo. Alías atingi un novo video de anos há, neste caso da RTP. No "Pros e Contras" debatese  se as praxes são positivas e servem para a formação dos universitario ou não. Debate estéril, diría eu, pois concordo coa a veemência da explicação dada pelo Pedro Nunes, com o qual fica tudo dito. As praxes são uma boa ocasião para manifestarem-se os merdas, os malucos, os covardes, e tal vez os psicopatas que andam pelas aulas das universidades. Fica dito.  

martes, 16 de enero de 2018

Nothing Compares . La Canción 162 de las 500 mejores de la historia.








Nothing Compares 2 U es una canción escrita a mediados de la década de los años 1980 por el artista estadounidense Madonna, para prince. La canción, cuya traducción en español podría ser "Nada es comparable a ti" o "Nada se compara a ti" , estaba dedicada a su entonces novia, la vocalista Susannah Melvoin.

Esta canción estaba contenida en el álbum homónimo de The Family, del año 1985. Sin embargo, al no ser editado como single, sino como una canción más del álbum, la canción no recibió el reconocimiento que posteriormente alcanzaría gracias a la versión que en el año 1990 hizo la cantante irlandesa Sinéad O'Connor, contenida en su álbum I do not want what I haven't got.

El tema ocupa el puesto centésimo sexagésimo segundo (162) de la lista de las 500 mejores canciones de todos los tiempos, según la revista Rolling Stone.

jueves, 4 de enero de 2018

EL YULE O LA NAVIDAD VIKINGA.


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La Navidad a la que estamos acostumbrados se ha visto muy influida por las tradiciones de los vikingos, salvando las distancias, ellos celebraban el solsticio de invierno llamando Yule a dicha festividad, en la que celebraban el final de una etapa y el comienzo del nuevo año.
Para continuar hablando de nuestros queridos vikingos queremos aprovechar éstas destacadas fechas para hablar de la “Navidad” vikinga. Evidentemente los vikingos no celebraban la Navidad, celebraban, como muchas otras culturas, la llegada del solsticio de invierno: la noche más larga del año, como una festividad pagana.
Esta fiesta celebrada por los pueblos germanos (vikingos incluidos, no olvidemos su procedencia) se conocía como Yule o Yuletide – y actualmente los daneses siguen llamándolo “Jul”. Originalmente duraba doce días, coincidiendo con el solsticio de invierno, alrededor del 21 de diciembre, y consistía principalmente en una fiesta en familia. Normalmente los solsticios se relacionaban con la fertilidad y el culto a los ancestros, y esta celebración no era una excepción. Simbólicamente significa el culto a la naturaleza, al fin de la oscuridad, recordemos que en zonas geográficas situadas tan al norte el sol brilla por su ausencia (nunca mejor dicho), más aún en esas fechas en las que la mayor parte del tiempo el sol está escondido, es por ello que se celebra el fin de los días más oscuros y se da de nuevo la bienvenida al alargamiento de los días.
El Yule era considerado como momento de descanso, de final de ciclo en el trabajo, el final del año. Es por esto por lo que la fertilidad cobra especial importancia, pidiéndose buenas cosechas y prosperidad para el año que iba a comenzar, también se bebía, por supuesto, por años y paz: “til aar og fred”. Con ocasión de esta festividad, se ofrecían, como no podía ser de otro modo, sacrificios de bienes y animales a los dioses, incluso llegaban a brindar con ellos, ofreciendo un barril de cerveza con este motivo.
Pero vayamos por partes, Yule se celebraba con un gran sacrificio, dedicado a los dioses de la protección y la fertilidad, Frey y Thor, para seguir con un gran banquete donde comían los animales que sacrificaban. Pero falta algo… ¿y la cerveza? ¡Por Odín! No puede faltar la cerveza en una fiesta vikinga, de hecho, los vikingos tenían diferentes tipos de cervezas para según la ocasión (bodas incluidas). En este caso se bebía la jólaöl.
Casi me parece estar escuchando el estruendo y las risas del banquete (o puede que sean mis primos gritando y correteando por casa, bastante parecido a una horda vikinga). Aparte de los juegos, la bebida, la comida y la diversión, tampoco faltaba la hospitalidad, otro rasgo característico de estas fechas. Se ofrecía hospedaje con las mayores atenciones y homenajes a los que llegaban. Como puntualización, el banquete se celebraba delante de las tumbas de familiares y en su honor.
Vamos a ver ahora algunos rituales y tradiciones relacionadas con Yule:
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Yule Log:

Esta tradición trataba de encender un gran tronco del año anterior, que debía arder durante la noche. Sus llamas espantaban a los malos espíritus y sus cenizas se esparcían por los campos a la mañana siguiente con la creencia de que traería buenas cosechas el año que entraba.

Yule_LogYule Goat:

Una cabra, sí. Curiosamente es un símbolo por excelencia en los países escandinavos en Navidad. Thor, el dios del trueno, conducía un carro tirado por dos cabríos, con la peculiaridad de que podía alimentarse de ellos y luego revivirlos cubriendo los huesos con su piel y mediante el poder de su martillo, y eran éstos los animales que se sacrificaban en su honor. Thor era también considerado el dios protector de los campesinos, de la justicia, las cosechas y el clima, es por ello que en esta parte de la celebración era el absoluto protagonista.
En el siglo XIX, fue la cabra el animal que se asoció con ser portadora de regalos. Imaginad la figura de Santa Claus, pero en vez de pensar en un hombre con barba blanca y vestido de rojo… Pues una cabra con un saco con regalos encima.
Yule Goat

Yule Boar:

El típico jamón de Navidad, ni en eso somos originales, esta era una tradición ancestral de los pueblos germánicos que ha llegado hasta nuestros días.

Wassailing:

Esto consistía en ir de wassai por el pueblo, es decir, en ir brindando y cantando. Su peculiaridad es que no solo se brindaba con personas, sino que se podía brindar con elementos de la naturaleza por un próspero año nuevo. Esto derivaría con el tiempo en la práctica de ir de puerta en puerta cantando villancicos (o canciones tradicionales), incluso se cantaba a las huertas para pedir fertilidad y buenas cosechas.

El árbol de Yule:

Se colocaba bajo techo un árbol que recordaba al Yggdrasil, el Gran Fresno de la mitología nórdica del que penden los Nueve Mundos. Evidentemente da que pensar que de aquí sea de donde venga la tradición del árbol de Navidad. San Bonifacio, evangelizador de Alemania, cortó un árbol consagrado a Thor o a Yggdrasil y colocó un pino en su lugar, significando el amor perenne a Dios. Posteriormente lo decoraría, de tal manera que en teoría es éste el origen de nuestra tradición.
Yggdrasil
Todo esto nos resulta muy familiar… Y no es para menos, ya que la Navidad procede de esta fiesta pagana. Los cristianos asimilaron estas festividades del solsticio de invierno para la Navidad. Un error sería considerar como pueblos paganos sólo a los vikingos o germanos, de hecho, los celtas, los íberos, romanos… Todos estos pueblos contaban con sus celebraciones del solsticio de invierno. Ya que con el auge del cristianismo la Iglesia comprendió que no podrían cambiar estas festividades paganas, lo que hicieron fue adaptarlas y convertirlas en celebraciones cristianas.
Fue en el siglo IV cuando se dejó de celebrar el nacimiento del Sol para dar paso al nacimiento de Jesús y se estableció el término de Navidad.

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